Há menos de uma semana, o interventor do Asilo Dr. Carlos Romeiro, em Lafaiete, Carlos Custódio da Silva, comunicou o encerramento das atividades após 46 anos de fundação. Ao todo, 53 assistidos estão sendo transferidos para outras instituições. Uma comissão detectou aos menos 18 irregularidades, desde ausência de alvará, pendências financeiras com fornecedores e prestadores de serviços que somam mais de R$ 500 mil e com déficit mensal em torno de R$70 mil além de graves situações sanitárias.
Durante reunião mensal do Consórcio Público de Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap), que reúne mais de 25 municípios, o Prefeito de Lafaiete, Mário Marcus (União Brasil) explicou a situação do asilo e pediu uma ação regional para salvar a entidade. Segundo ele, o Município está impossibilidade de repassar recursos já que a direção não prestou contas. “Não podemos repassar uma verba pois o asilo não prestou conta e ainda o Ministério Público move uma ação para devolução dos recursos. Acredito que os prefeitos unidos poderiam encontrar uma alternativa viável para salvar a instituição. Muitos idosos são de Lafaiete e de outras cidades vizinhas e poderíamos encontrar uma saída para retomada das atividades. O desafio é regional”, comentou.
