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Renegociação de dívidas: veja como limpar seu nome

As diferentes condições variam de acordo com as instituições financeiras

Começa na próxima quarta-feira (1º) mais um mutirão de renegociação para de dívidas para endividados. O período de negociação segue até o dia 31 de março. Serão ofertados descontos e prazos especiais de pagamento da dívida aos clientes de bancos. As diferentes condições variam de acordo com as instituições financeiras. Entre as possibilidades, poderão ser negociadas dívidas em cartão, cheque especial e crédito consignado. Valores em atraso também poderão ser negociados com bancos e financeiras. Contudo, empréstimos em atraso que tenham bens dados em garantia, à exemplo de veículos e imóveis, não entram na lista.

Como irá funcionar a renegociação de dívidas

  • Entre em contato com o seu banco ou financeira usando os canais oficiais da instituição;
  • Informe a dívida que pretende pagar e solicite as condições oferecidas para o pagamento;
  • Caso concorde com a proposta, peça para assinar o acordo de negociação.
  • Caso não, faça contrapostas para chegar a um acordo que caiba no seu bolso.

Também é possível negociar a dívida no portal Consumidor.gov.br. A lista contendo todas das instituições participantes do mutirão pode ser consultada na site Meu Bolso Em Dia.

Como consultar as dívidas?

Para consultar suas dívidas, é necessário acessa a plataforma Registrato, do Banco Central.  Lá é possível consultar empréstimos e financiamentos em seu nome. Os dados são sigilosos e só podem ser vistos por você.

Superendividamento

Para pessoas superendividadas, a instrução é procurar órgãos de proteção e defesa do consumidor. O superendividamento é entendido como a impossibilidade de o consumidor pagar totalmente suas dívidas sem comprometer seu mínimo existencial.

Endividamento no Brasil em 2022

De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa, 69,4 milhões de brasileiros estavam inadimplentes em dezembro de 2022.

O valor de todas as dívidas juntas passou de R$ 312 bilhões em dezembro. Isso quer dizer que é como se cada inadimplente estivesse devendo, sem conseguir pagar, cerca de R$ 4.493,91.

Cartão de crédito é vilão

O cartão de crédito foi o maior responsável pelas dívidas que não conseguem ser pagas (28,7%), seguido pelas contas básicas (22,25%) e pelo varejo (11,47%).

Uma das respostas desse cenário é a injeção de dinheiro na economia com o pagamento do 13º salário, medida típica da época de fim de ano.

Segundo a entidade, foram feitos mais de 8 milhões de acordos entre novembro e dezembro, “o maior número de negociações da história da Serasa”. Ainda de acordo com o levantamento, as mulheres foram as que mais renegociaram suas dívidas no fim do ano.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

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