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Eleição em Lamim deve acontecer no segundo semestre e já surgem nomes na disputa

Na manhã do dia 2, o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o Ministro Alexandre de Moraes, proclamou a sentença de novas eleições municipais em Lamim após um imbróglio judicial que se arrastava há mais de 2 anos. A decisão foi unânime entre os magistrados afastando de vez o recurso especial interposto por Roberto Sávio Nogueira Reis (PP). Moraes mandou imediatamente oficializar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Belo Horizonte para emissão de resolução específica designando a data e os prazos atinentes à eleição suplementar, a ser realizada nos moldes de outros pleitos.

Pelos prazos a serem cumpridos, possivelmente a eleição ocorrerá no segundo semestre com proclamação do eleito, diplomação e posse. Finalizado o processo eleitoral, a cidade se prepara as eleições de 2024, o que quer dizer em 15 meses, Lamim terá dois pleitos. Quem assumir neste ano ficará no cargo pouco mais de 13 meses.

Desde janeiro de 2020, a cidade vem sendo administrada pelos presidentes da Câmara. Em 2021/2022, pelo vereador João Odehon Arruda, mas conhecido Joãozinho da Luzia, e a partir do dia 1º de janeiro de 2023, pela parlamentar Mirene das Graças (PP).

Os candidatos

Com definição de nova eleição, os grupos já se movimentam para a escolha dos nomes. Em uma cidade polarizada, o pleito não deve passar de 2 pretendentes. No grupo que comanda a cidade, surgem dois nomes. Ambos foram prefeitos interinos: a atual mandatária Mirene das Graças e o vereador Joãozinho da Luzia. Quando prefeito (2020/2021), ele deixou o cargo com convênios em andamentos e mais de meio milhão em caixa.

No campo oposicionista surgem o ex-vice prefeito e ex-vereador, Viano Reis, que foi candidato em 2016 perdendo o pleito para o médico Marco Antônio, o Marcão, por exatos 99 votos, uma diferença de menos 3,5%. Os ex-adversários podem em 2024 estar no mesmo lado na disputa. Ainda despontam no páreo o Vereador Valdney Sousa

Histórico

Em 2020, Roberto do Juca recebeu 1.712 votos (57,66%) contra o seu opositor o médico Marco Antônio (Cidadania), o Dr. Marcão, com 1.257 (42,34%). Porém antes do resultado, o Ministério Público pedira a indeferimento do registro de sua candidatura quando enquadrou o candidato na lei de ficha limpa por suposto crime eleitoral. Ele concorreu ao pleito sob judice. Após os sucessivos recursos passarem por todas as instância, o TSE bateu martelo e manteve sua inexigibilidade invalidando seu votos.

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