Economistas apontam que o Bolsa Família será essencial no impulsionamento do PIB e combate à extrema pobreza. Saiba mais
Com o retorno do Bolsa Família, agora reformulado, economistas acreditam que o programa de transferência de renda do governo terá papel importante no impulsionamento do PIB. Além disso, o benefício deve promover a retirada de 3 milhões de brasileiros da extrema pobreza.
Neste mês de março, o programa passou a substituir oficialmente o antigo Auxílio Brasil. Na recente parcela, teve início também o pagamento adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.
Economistas apontam papel do Bolsa Família na economia
Antes de tudo, cabe destacar que, atualmente, os índices do Banco Mundial consideram como casos de extrema pobreza, o cidadão que possui menos de US$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 9,90. Em matéria publicada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (27), o economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o Ibre/FGV, afirmou que nos próximos meses, cerca de 3 milhões de brasileiros devem sair da extrema pobreza com a ajuda do Bolsa Família.
Em seus cálculos, o especialista destacou que no 3° trimestre de 2022, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, confirmam 12,47 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza, mas que o número deve cair para 9,46 milhões com as mudanças propostas pelo novo Bolsa Família.
Também ao O Globo, os economistas da corretora XP, Rodolfo Margato e Tiago Sbardelotto, apontam que a movimentação econômica proporcionada pelo Bolsa Família deve ser essencial para o consumo e consequentemente o crescimento do PIB. A expectativa é de que haja um crescimento de 1% neste ano de 2023.
Programa social de transferência de renda volta reformulado
A retirada de milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza e a movimentação econômica que resultará na melhora do PIB será consequência do novo Bolsa Família. Como citado anteriormente, o programa de transferência de renda do governo voltou reformulado para o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Isso porque, além do valor mínimo de R$ 600 por família, o benefício conta agora com o adicional de R$ 150 para cada criança do núcleo familiar que tenha de 0 a 6 anos, com o limite de duas crianças, o que eleva o Bolsa Família para um teto de R$ 900. A partir de junho, o benefício passará a contar também com o adicional de R$ 50 para cada integrante que tenha entre 7 e 18 anos.
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