2 de maio de 2024 02:53

Irmãos tentam resgatar história familiar de mãe desaparecida há quase 30 anos; “me sinto angustiada”, desabafa filha; caso é cercado de mistério

Uma agústia e dor tomam os irmãos Rafale Noguera, Davidson Nogueira e Isabela Nogueira. Há quase 30 anos sua mãe, Maria Lúcia Nogueira, é dada como desaparecida e sem qualquer pista de seu paradeiro. Nos registros da Polícia Civil é classificada como já falecida. Mas tudo é uma história cercada de drama.

Hoje os filhos estão entre 39 a 44 anos de vida e lutam para desvendar o mistério do desaparecimento há 30 anos da mãe que à épocca tinha pouco mais de 25 anos. Eles moravam perto da antiga Pousada Alvorada, na Avenida Marchal Floriano, em Lafaiete (MG), e foram criados pela avô paterna, já que o pai constituír uma outra família.

Há cerca de 5 anos, morando em Belo Horizonte, Rafaela buscou o resgate a história familiar e a identidade desfeita indo até a Polícia Civil, e registrou uma acorrência para encontrar pista de sua mâe. Os depoimentos ocorreram e o desfecho eles não tiveram acesso e nem as pessoas que prestaram informações no processo.

Rafaela resolveu tornar público o caso. “Sinto uma grande angústia e dor. Por casua disso tenho problemas como síndrome do pânico e depressão. O que a gente procura o o eleo da nossa família e sua história”, disse a nossa reportagem bastante ecomocionada. À época, Rafaele tinha pouco mais de 13 anos.

“Já faz uns dois meses que me pediram para publicar e eu, por algum motivo, não sentia que era o momento, principalmente porque é um caso delicado. No entanto, essas filhas precisam muito saber onde está essa mãezinha, já que a polícia não teve nenhum avanço nesse tempo, nenhuma pista”, contou Rafaela.

A único registro fotógráfico guardado pela família de Maria Lúcia Nogueira/DIVULGAÇÃO

A história de uma senhora que simplesmente desapareceu e ninguém sabe de nada, ninguém viu nada. Vocês sabem que antes de publicar qualquer coisa, nós verificamos os dados públicos primeiro para não haver nenhuma divergência de informação. Quando pesquisei no sistema, a primeira coisa que aparece é “falecida”. Logo já avisei a filha e fui informada de que o CPF dela consta como falecida pois na época o juiz a declarou como morta para que a família pudesse receber pensão para a filha menor. Isso com certeza atrapalha qualquer investigação ou de chegar de fato à pessoa procurada. Mas preciso deixar isso claro para quem for ajudar não ter a mesma surpresa. Ela não morreu, ela desapareceu.

Outro problema é que esse mesmo nome (casada) tem um homônimo no Espírito Santo. Mas não, não é ela quem estamos procurando. Dessa vez, mais do que nunca eu preciso muito da ajuda de vocês para descobrir qualquer pista que possa nos levar a ela ou de alguma amiga dela na época que a conheceu. Qualquer pista mesmo.

Segue relato.

Há 29 anos atrás essa moça da foto morava em uma avenida chamada Marechal Floriano em Conselheiro Lafaiete MG. Ela se chama Maria Lucia Nogueira, nascida em 19/09/1957 e passou a se chamar Maria Lucia Nogueira Pinto após o casamento.

Maria Lucia estava com depressão na época e às vezes tinha crises e saía andando na rua de camisola. Um dia ela não voltou mais e se passaram 29 anos. Eu não preciso dizer o quanto as filhas procuram por ela né? O que mais me choca é que várias pessoas foram depor e existiu um boletim de ocorrência do desaparecimento mas mesmo assim as filhas nunca tiveram nenhum retorno judicial que ajudasse a encontrar a mãe.

“Agora estou aqui, para tentarmos falar com pessoas que a conheceram para que nos ajude, a encontrar a Maria Lucia”, contou Rafaela. Qualquer informação pode entrar em contato com 3199812-3245.

Isabela, Rafaela e Davidson lutam para encontrar suas própria história e resgatar o elo familiar/DIVULGAÇÃO

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