2 de maio de 2024 22:40

Governo aprova salário de R$ 5 mil para estagiários; saiba mais

Governo acabou com os estágios gratuitos e agora tornou obrigatória a remuneração do estágio, que não pode ser inferior a R$ 5 mil. Confira!

Diversos estudantes serão beneficiados com a reforma do estatuto do estagiário, pois, por meio dela, foi aprovado o salário de R$ 5 mil àqueles que são contratados em regime de estágio obrigatório. A proposta já foi aprovada pelo governo e agora deve ser discutida pelo Parlamento.

De acordo com a ministra de Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, com a medida aprovada o governo acabou com os estágios gratuitos e agora tornou obrigatória a remuneração do estágio, que não pode ser inferior a R$ 5 mil.

Estagiários que serão contemplados

Tal medida foi aprovada pelo governo de Portugal e, agora, o salário mínimo que deverá ser pago aos estagiários deverá ser de € 950 – o que corresponde a cerca de R$ 5 mil -, de modo que a remuneração de 12 ordens profissionais será revista. Confira:

  • Advogados;
  • Agentes de execução;
  • Arquiteto;
  • Dentistas;
  • Economistas;
  • Enfermeiros;
  • Engenheiros;
  • Engenheiros Técnicos;
  • Farmacêuticos;
  • Médicos;
  • Notários;
  • Revisores Oficiais de Contas e Solicitadores.

Mais mudanças

Com a iniciativa, o governo português pretende eliminar restrições de ingresso no mercado de trabalho para as profissões e dar melhores condições de concorrência.

Além disso, o Executivo também aprovou o aumento de 25% sobre o salário mínimo nacional, que atualmente é de € 760 – cerca de R$ 4 mil.

A nova lei também visa a isenção de taxas de inscrições para candidatos que não tenham condições de pagar – desde que comprovado. Para o governo, a taxa impede que as pessoas de baixa renda entrem no mercado de trabalho.

No entanto, a obrigatoriedade de remuneração a estagiários está enfrentando resistência junto aos sindicatos, principalmente de médicos e advogados, que não concordam com o pagamento a quem trabalha em regime de estágio, de modo que a Ordem dos Advogados de Portugal afirmou que irá levar a reforma aos tribunais.

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