Na última sexta-feira (23), o Jornal Naciuonal da TV Globo exibiu no início do telejornal uma reportagem de 4 minutos sobre a morte da escrivão Rafaela Drumond e no mesmo dia dois funcionários que estavam lotados na Delegacia de Carandaí, onde trabalhavam com a escrivã Rafaela Drumond. Investigados por assédio, o delegado e investigador continuarão trabalhando juntos, porém agora na Delegacia Regional de Conselheiro Lafaiete (MG). A oficialização foi feita através de uma publicação no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. A distância entre as duas delegacias é de menos de 40 km.
As investigações do caso agora estão sendo feitas pela Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC), em Belo Horizonte. Inicialmente, a Delegacia de Barbacena, responsável pela unidade de Carandaí, estava encarregada do caso. Em comunicado, a transferência foi justificada considerando que a
estrutura da CGPC oferece as condições necessárias para agilizar e concluir os processos em curso.
Em contato com a Folha de Barbacena, a Polícia Civil esclareceu que todas as transferências de servidores são realizadas seguindo princípios e critérios
legais que regem a administração pública, ressaltando que a não divulgação de nomes de possíveis envolvidos e investigados leva em consideração a
determinação do art. 38 da Lei de Abuso de Autoridade.