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Nota de R$200: O que irá acontecer com ela?

Quando o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu lançar a nota de R$200, houve um alvoroço por conta da população. Entenda!

Quando o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu lançar a nota de R$200, houve um alvoroço por conta da população. Contudo, os maiores críticos da emissão dessas cédulas se perguntavam se havia necessidade de uma nota com um valor tão alto.

No entanto, cerca de 3 anos depois, a nota de R$200, estampada pelo lobo-guará, continua circulando. Porém, há dúvidas sobre a sua utilização e permanência, uma vez que é a cédula com menor circulação.

Além disso, é a nota com maior alvo de falsificações atualmente. Segundo o Banco Central, são mais de 13 mil notas de R$200 falsas apreendidas, totalizando R$2 milhões, aproximadamente. Entretanto, a cédula do lobo-guará ocupa o 2º lugar, perdendo apenas para a nota de R$100, com 21 mil unidades falsificadas.

Por que a cédula está “desaparecendo”?

À vista disso, a nota se tornou a cédula com menor circulação em todo o território brasileiro e são muitos os motivos que podemos elencar sobre o motivo. Próxima de completar os seus 3 anos de existência, a cédula está atrás, inclusive, da nota de R$1, fora de circulação há 18 anos.

Muitas vezes, em caixas eletrônicos, preferimos sacar valores menores, tanto por questões de segurança quanto para facilitar o pagamento e troco. Esse último motivo também pode ser listado, uma vez que a nota de R$200 dificulta e muito o troco dos comércios.

Por último, podemos considerar que, conforme o Ministro da Economia da época, Paulo Guedes, a nota já teve criação para circular pouco. Ou seja, atualmente, apenas cerca de 28,4% (cerca de R$ 25,6 bilhões) das notas emitidas estão em circulação. O restante delas está com o Banco Central. No entanto, mesmo com esses dados, o BC considera sua utilização satisfatória.

Mas a nota de R$200 sairá de circulação?

Até o momento, podemos dizer que seu futuro é incerto. Isso porque há uma ação pública civil em andamento, movida por pessoas com deficiência visual. O motivo? O seu tamanho de impressão é igual à nota de R$20, impossibilitando o reconhecimento como acontece com as demais notas.

Assim, as entidades estão argumentando que cada nota tem um tamanho de maneira proposital, para facilitar a identificação por cegos e pessoas com baixa visão. No entanto, o Banco Central alega que a identificação é possível por meio de marcas de alto-relevo, encontradas ao tatear a nota.

Dessa forma, a Defensoria Pública está tentando retirar essas notas de R$200 de circulação, mas a pretensão é emiti-las em tamanho apropriado, para evitar a confusão.

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