Folha Dirigida por Qconcursos traz relação de cargos que devem ser contemplados no novo concurso Ibama. Veja informações, como salários e requisitos!
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis busca autorização do governo federal para realizar um novo concurso Ibama com 2.400 vagas. O pedido é para ingresso em dois cargos:
- analista administrativo: 900 vagas; e
- analista ambiental: 1.500 vagas.
Ambos os cargos têm como requisito o ensino superior completo em qualquer área. As remunerações iniciais são em torno de R$10 mil, já incluído o vencimento básico reajustado e o auxílio-alimentação de R$658.
Para atingir o topo da carreira de analista do Ibama são necessários, no mínimo, 13 anos. Nessa situação, as remunerações atingem R$15 mil.
Vale ressaltar que o instituto oferece outros benefícios aos servidores, como o auxílio-transporte.
Em entrevista exclusiva à Folha Dirigida por Qconcursos, em Brasília, o diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama, Gustavo Henrique Moreira Alvares da Silva, destacou ainda o adicional por qualificação.
“Aqui no Ibama a gente tem a gratificação de qualificação, ou seja, um servidor que tem uma especialização, um mestrado ou doutorado recebe um valor a mais. O que de certa forma estimula e valoriza o servidor”, afirmou.
A seguir, confira as atribuições de cada analista e quais as principais áreas de atuação:
Analista administrativo do Ibama
Por definição, os analistas administrativos do Ibama são os responsáveis por realizar todas as atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais do instituto.
Em outras palavras, o diretor do Ibama explicou que esses analistas cuidam, por exemplo, das áreas de gestão de pessoas, administração, licitação e contratos, aquisições.
“O analista administrativo é muito eclético no sentido de que ele presta apoio até para as atividades finalísticas. Ele tem que ter um conhecimento de gestão, de fluxo, de processos, de otimização de processos, de suporte, de planejamento, de gestão de projetos. A gente busca um profissional versátil que consiga dar suporte às atividades finalísticas”, disse Gustavo.
O diretor complementou que a proposta do Ibama é ter os analistas administrativos distribuídos em todo o país.
“Os analistas administrativos podem ir para todas as unidades, mas geralmente ficam mais nas capitais, porque lá é onde estão as estruturas de gestão de pessoas, de aquisição, de contratação, de manutenção do órgão, por exemplo. Mas não há nenhuma vedação ou impeditivo para que os analistas administrativos também atuem em algumas unidades maiores e que também exigem conhecimento administrativo”.
Analista ambiental do Ibama
Já os analistas ambientais atuam na área finalística do Ibama. Eles são responsáveis por exercer as atividades de planejamento ambiental, organizacional e estratégico afetos à execução das políticas nacionais de meio ambiente formuladas no âmbito da União.
Em especial as políticas que se relacionem com as seguintes atividades: regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; monitoramento ambiental; gestão, proteção e controle da qualidade ambiental; ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros; conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais.
“O analista ambiental tem várias áreas de atuação. A gente tem o perfil do servidor que gosta mais de ir a campo, fazer uma fiscalização, visitar uma área que vai ser licenciada, por exemplo. E a gente tem também o servidor que tem conhecimento muito grande, dessa mecânica, da legislação, para poder trabalhar em pareceres, em relatórios, que são importantíssimos para dar suporte a uma decisão”, explicou o diretor do Ibama.
Aval para novo concurso depende de chamada de excedentes
Para que um novo concurso Ibama ocorra ainda em 2023, há uma agenda a ser cumprida. A primeira delas é a convocação de 257 excedentes da última seleção, aberta em 2021, sendo 24 analistas administrativos, 100 analistas ambientais e 133 técnicos ambientais.
“A legislação é clara: só pode fazer um novo concurso se não existirem aprovados na seleção anterior. A ideia é chamar os 257 excedentes para, depois, seguir na agenda do novo concurso”, esclareceu o diretor Gustavo Henrique.
Outro ponto solicitado pelo Ibama é a transformação de 1.174 cargos vagos de técnico administrativo (nível médio) em 379 cargos de analista administrativo (nível superior) e 159 cargos de analista ambiental (nível superior), sem que isso represente aumento de recursos.
Apenas com a transformação desses cargos, mediante decreto presidencial e da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, um novo concurso poderá ser feito.
“A gente está buscando dar uma reformulada nesse quantitativo de vagas, para poder chegar nessas 2.400 vagas de analista”, esclareceu o diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama.
Dessa maneira, segundo o diretor, é preciso primeiro chamar os excedentes da seleção de 2021, transformar os cargos para, em seguida, realizar o novo concurso.
Como o Governo Federal tem uma preocupação grande com a área Ambiental, a estimativa é que esses processos ocorram no curto espaço de tempo, ainda em 2023. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já falou por diversas vezes sobre a necessidade de concurso e mais servidores no Ibama.
Segundo o diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama, os preparativos internos para o próximo concurso já começaram. Existe uma comissão interna no instituto atuando no conteúdo programático das provas e também na alocação da força de trabalho.
FONTE FOLHA DIRIGIDA POR Q CONCURSOS