Lula vai passar por procedimento cirúrgico para aliviar fortes dores. Clique e saiba qual é o problema do presidente
O presidente Lula convive há anos com uma doença crônica. Entretanto, nos últimos meses, o tratamento mais conservador (com medicamentos) não está funcionando. Agora, o mandatário do país vai precisar passar por uma cirurgia ainda este ano.
Lula tem lidado com a artrose há algum tempo, que no caso dele, atinge o quadril do presidente. A artrose se caracteriza pelo desgaste da cartilagem que cobre a “cabeça” do osso. Assim, o contato dos ossos nas articulações causa infecções crônicas e muita dor.
Dados do Ministério da Saúde afirmam que cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem com esse problema, sendo responsável por 30% a 40% dos atendimentos de reumatologia que acontecem no Brasil.
Lula deve operar artrose em outubro
Ontem (23), o presidente Lula foi ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para fazer uma infiltração no quadril, ou seja, injetar anestésico diretamente na articulação que tem artrose para diminuir a dor.
De acordo com reportagem de O Globo, Lula precisará fazer uma cirurgia para resolver o problema da doença. Como ela não é de urgência, a previsão é que vá acontecer apenas em outubro deste ano. Mas, Lula ainda vai definir o dia da operação.
Ainda não se sabe se, durante a cirurgia do presidente, os médicos vão retirar apenas a cartilagem com problemas ou se será necessário implantar uma prótese no quadril do paciente.
Riscos da cirurgia
Assim como toda operação, a cirurgia de quadril no caso de artrose também possui os seus riscos. Dessa forma, quando Lula operar, ele precisa ficar atento a algumas complicações que podem acontecer.
Entre os problemas que podem ocorrer está a inflamação do local da cirurgia. Tanto a superfície do osso como a área que envolve a prótese podem sofrer com essa complicação. Além disso, pode acontecer a formação de coágulos sanguíneos.
Nesse caso, os coágulos podem viajar pela corrente sanguínea e causar problemas maiores, como infartos e até um acidente vascular cerebral.
Imagem: Eraldo Peres/AP
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