Empresa pretende investir R$ 1,18 bilhão em projeto de extração de argila iônica, com expectativa de geração de 700 empregos na região em Poços de Caldas.
O Governo de Minas Gerais assinou protocolo de intenções com a empresa australiana Meteoric Resources NL para um investimento na extração de terras raras em Poços de Caldas (MG). O anúncio foi feito durante visita do governador Romeu Zema (Novo) na cidade nesta quarta-feira (9).
A empresa pretende investir R$ 1,18 bilhão no projeto de extração de argila iônica, com a expectativa de geração de 700 empregos na região.
Conforme o Invest Minas, agência vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), o empreendimento pode colocar Minas Gerais entre os maiores produtores desse tipo de mineral no mundo, assim como ocorre com o lítio.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Z/t/cp1ublTJ63Pn6LGU5IHQ/whatsapp-image-2023-08-09-at-16.09.57.jpeg)
As chamadas “terras raras” são compostos minerais obtidos em lugares específicos do planeta e que são utilizados em vários setores para fabricação de diversos produtos.
Entre os principais destinos hoje estão a produção de equipamentos de geração de energia renovável (turbinas eólicas e células fotovoltaicas), cabos, ímãs, baterias de longa geração, foguetes espaciais, e outros recursos de alta tecnologia.
Os estudos sobre a qualidade e a quantidade dessas reservas em Poços de Caldas são feitos há 12 anos e apontaram que o material possui um alto potencial mercadológico.
Atualmente, a China concentra cerca de 90% da produção mundial de terras raras.
Segundo o Invest Minas, as pesquisas minerais vão continuar em progresso, visando melhor quantificar e qualificar o jazimento mineral existente. Em breve, a Meteoric também começará os estudos de impacto ambiental na região para a obtenção das licenças.
A projeção para início da atividade produtiva é de entre 24 e 36 meses.
FONTE G1