Este é o fim do McDonald’s neste país? Empresa anuncia o fechamento de 200 unidades e evidencia rumores

A rede de fast food anuncia fechamento de todas as unidades do país e emite um alerta. Esta, talvez, seja a única forma de protesto.

Em um ato quase revolucionário, uma das maiores redes de fast food do mundo inteiro decidiu fechar todas as 200 unidades existentes em um país. Em um comunicado oficial, o McDonald’s anunciou a paralisação dos serviços na última segunda-feira, 27, a partir das 12h no horário local.

O protesto teve início quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comunicou quais seriam os planos para Israel ampliar o poder político no país. Além de propor uma política contra os trabalhadores, Netanyahu está sendo acusado de corrupção.

Em contrapartida à decisão governamental, o McDonald’s iniciou a greve seguindo as regras da Organização Geral dos Trabalhadores de Israel, o maior grupo sindical da nação, contando com o apoio de 800 mil trabalhadores.

Junto a uma das maiores redes de fast food do mundo, outras diversas empresas de diferentes setores declararam apoio às greves, que seguem recebendo cada vez mais adesão. O esperado é que os movimentos possam aumentar nos próximos dias.

Greve geral em Israel

Apesar do forte apoio do McDonald’s, as greves começaram em janeiro deste ano. Todas as universidades ainda não tiveram aula em 2023 e seguem sem previsão para o retorno. De acordo com os representantes dessas instituições, as considerações do primeiro-ministro podem afundar de forma severa a nação do Oriente Médio.

A proposta de Netanyahu evidenciou a importância da greve após anunciar a retirada do ministro da Defesa, Yoav Gallant, com a intenção de interferir no sistema judiciário de Israel. O colapso começou com a interferência do primeiro-ministro, mesmo com a maior movimentação grevista da história de Israel. A população, no geral, pede pelo fim da reforma judicial.

A fim de conter os protestos na rua, ele adiou a votação da reforma. Especialistas afirmam que esta foi uma tentativa amenizar o desconforto causado no país inteiro, mas garantem que a atitude não será capaz de deter tamanha movimentação da população israelense.

FONTE CAPITALIST

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