2 de maio de 2024 05:24

Crime cruel: casal suspeito de colocar fogo em jovem vivo vai a júri popular

Vai a júri popular nesta terça-feira (12), no Fórum de Conselheiro Lafaiete (MG),a partir das 8:00 horas, o casal suspeito de queimar um homem vivo na cidade. O corpo da vítima de 36 anos foi encontrado carbonizado e o crime foi em maio de 2021. Em agosto do mesmo ano, o casal foi preso em cidades diferentes. A mulher, de 34 anos, estava em Ibirité, na Grande BH. Já o rapaz, de 28, em Ouro Branco. De acordo com a Polícia Civil, os dois são responsáveis pela morte de Wesley Rodrigues Pereira (foto). O corpo do técnico de mineração foi encontrado carbonizado em um local conhecido como Morro do Pink Floyd, no Bairro Vila Resende.

O trabalho da perícia foi fundamental para que os investigadores identificassem os suspeitos. As provas levantadas pela equipe mostram que o casal esteve no mesmo local onde Wesley esteve, antes de morrer. “Antes de ser queimada a vítima teria sido dopada, tendo em vista a localização de medicamentos sedativos em suas vísceras, constatada também por exame pericial”, explica Elenita Pyramo, delegada responsável pelo caso à época.

Além disso, foram encontrados galões de combustível na casa da suspeita. A frieza dos criminosos chamou a atenção da equipe de policiais. Com a prisão dos suspeitos, os investigadores querem entender agora o motivo do assassinato de Wesley. Ele era natural de Catas Altas da Noruega, mas morava em Conselheiro Lafaiete.

O exame antropológico comparativo concluiu que o corpo carbonizado se tratava da pessoa desaparecida e o laudo pericial final constatou que a morte da vítima se deu por carbonização. As provas periciais ainda demonstraram que a vítima foi queimada viva e teria sido sedada antes disso, com emprego de medicamento. Tais circunstâncias demonstram a gravidade e crueldade do homicídio.

A delegada responsável pelo caso, Elenita Pyramo, destacou que: “a sedação com posterior carbonização da vítima, queimada viva demonstraram a intenção dos investigados em dificultar ou impossibilitar a apuração das causas e a identificação do cadáver. Não obstante tais fatos, o diligente trabalho investigativo e pericial da Polícia Civil de Minas Gerais apurou a causa da morte e autoria do crime, inclusive o emprego prévio de medicamento para sedação da vítima”.

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