Instituições bancárias iniciam os testes do ativo digital nacional e as opiniões se dividem.
Está circulando um boato na internet sobre a possível extinção do Pix, uma vez que os dois principais bancos brasileiros começaram a utilizar o Real Digital, o famoso Drex. Tal utilização se iniciou no final de agosto, e as organizações financeiras estão realizando diversos testes práticos para o referido produto digital.
Logo, até o momento, foram realizadas transferências em formato “piloto”, segundo as informações divulgadas para a mídia. Em uma das transações, os valores saíram de uma carteira no Banco do Brasil e foram transferidos para a Caixa. Seguidamente, esta última devolveu o montante.
Afinal, o Pix está em risco?
Como foi dito antes, o Drex se trata de uma nova maneira de representar a moeda corrente brasileira, no caso, o nosso Real. O que ocorre é que essa representação é feita em um ambiente 100% digital, mas o ativo sempre valerá o mesmo que o dinheiro físico.
De acordo com dados obtidos no site oficial do Santander, cada cidadão poderá usufruir da nova criação do Banco Central. As carteiras ficarão alocadas em um sistema virtual, e os proprietários poderão realizar movimentações nos mesmos valores das cédulas ou moedas.
Assim, a presidente da Caixa, Maria Rita Serrado, afirmou que a recente parceria entre os dois bancos firmada para testar a recente tecnologia disponibilizada é um “compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro”.
De acordo com Maria Rita:
“Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis.”
Enquanto isso, Taciana Medeiros, gestora do Banco do Brasil, também deu o seu parecer sobre a situação. Ela pontuou que essa é a principal prova de que o setor possui a capacidade de incorporar novas tecnologias para otimizar os seus serviços, e que o Drex é “mais uma iniciativa bem-sucedida”.
Por fim, nada disso significa que o Pix acabará. Portanto, se você tem esse medo, pode se tranquilizar. A implementação total do Real Digital somente acontecerá no ano de 2024. Um recurso não deve substituir o outro, mas sim se complementar.
FONTE CAPITALIST