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Quase metade dos municípios já precisou cortar pessoal para fechar as contas em 2023

A crise econômica e o desequilíbrio fiscal que enfrentam mais da metade das cidades brasileiras é o que motivou cerca de 2 mil prefeitos de municípios a se reunirem em Brasília para pedir apoio à União e pressionar o Congresso a aprovar pautas que aumentem a arrecadação.

De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que ouviu cerca de 3 mil gestores, quase metade — 48,7% — dos entrevistados precisou cortar pessoal para reduzir custos. O levantamento mostra ainda que outros 10% estão com atrasos no pagamento de pessoal, sendo grande parte desses (84,8%) nos últimos dois meses. Dos três mil entrevistados, 47,8% das prefeituras enfrentam atrasos no pagamento de fornecedores.

BARROSO

Diferente dos números levantados pela CNM, a Prefeitura de Barroso trabalha com os gastos com pessoal controlados, ou seja, dentro dos limites, para não dizer abaixo do limite prudencial.

Para se ter uma ideia, conforme dados divulgados na Audiência Pública de Prestação de Contas no mês passado na Câmara Municipal, o executivo hoje está cerca de 7% abaixo do limite legal, ou seja, os números hoje são de 47,89% enquanto o limite por lei é de 54%.

O gasto com pessoal na prefeitura hoje é de R$38.250.911,28, já o limite prudencial é R$40.974.233,78 e o limite legal é de R$43.130.772,40. São cerca de R$5 milhões abaixo.

FONTE BARROSO EM DIA

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