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Corpo de rinoceronte que vivia em zoológico vai virar peça de museu em Belo Horizonte

Luna, que ultrapassou expectativa de vida da espécie, será empalhada e ficará no Museu da PUC Minas. Ela morreu na sexta-feira (13).

A rinoceronte-branco Luna, que morreu na última sexta-feira (13) aos 53 anos, vai integrar o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas. O animal era o mamífero mais velho do Zoológico de Belo Horizonte.

Segundo a universidade, o corpo de cerca de três toneladas foi transportado por funcionários do museu e técnicos do Zoo para a câmara fria do Centro Técnico Operacional (CTO), no Campus Coração Eucarístico, onde passará pelo processo de taxidermia, popularmente conhecido como “empalhamento”.

Luna ultrapassou expectativa de vida da espécie e morreu aos 53 anos  — Foto: Suziane Fonseca/Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica
Luna ultrapassou expectativa de vida da espécie e morreu aos 53 anos — Foto: Suziane Fonseca/Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica

A pele será tratada por um técnico especializado, e os ossos passarão por um processo de limpeza por maceração, usando uma enzima chamada bromelina. Este é o início da preparação, que pode levar de seis meses a um ano.

Luna servirá de fonte de estudos de morfologia e anatomia, além de fazer parte, futuramente, da exposição “Era dos Mamíferos”.

Curiosidades da vida de Luna

O mamífero ultrapassou a expectativa de vida da espécie, que é de 50 anos.

Luna nasceu na Alemanha, em 1970, e foi trazida para o Brasil quando tinha dois anos. Desde então, ela vivia na Região da Pampulha, cercada de cuidados.

A idosa alemã tinha uma conjuntivite crônica, além de doenças típicas da idade avançada.

 O aniversário dela em 2021 teve até presente: uma relaxante escovada nos pelos.

Até 2018, Luna possuía um companheiro no zoo, o macho Doran, que morreu aos 27 anos de idade.

Ao todo, ela se relacionou com dois parceiros na vida, mas não teve filhotes.

FONTE G1

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