Apesar de exigirem diploma de ensino superior, algumas profissões enfrentam desafios salariais notáveis no Brasil. Conheça as cinco carreiras mais mal pagas do país.
Em um cenário onde a educação e o conhecimento são considerados pilares fundamentais para o desenvolvimento, é surpreendente constatar que algumas profissões, mesmo exigindo ensino superior, ainda enfrentam desafios salariais significativos.
Um estudo recente conduzido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) mergulhou nas estatísticas do segundo trimestre de 2023, destacando as profissões que se encontram abaixo do nível considerado satisfatório em termos de remuneração no território nacional.
5 profissões mais mal pagas do Brasil
5. Profissionais de relações públicas
Na quinta posição deste ranking, encontram-se os profissionais de Relações Públicas, que são especializados em administrar a comunicação e os vínculos entre organizações e seus públicos-alvo.
Apesar da complexidade e da importância estratégica de suas funções, esses profissionais recebem uma remuneração média de R$ 3.426, evidenciando um descompasso entre a expertise exigida e a compensação financeira.
Esses dados revelam uma faceta pouco explorada do mercado de trabalho, chamando a atenção para a necessidade de reavaliar a valorização de carreiras essenciais para o desenvolvimento social e cultural do país.
4. Bibliotecários, documentaristas e afins
Já os bibliotecários, documentaristas e profissionais relacionados ocupam a quarta posição, com salários médios de R$ 3.135.
Eles são responsáveis pela organização, preservação e disseminação da informação, esses profissionais desempenham um papel crucial na promoção do acesso ao conhecimento, mesmo com remunerações desafiadoras.
3. Assistentes sociais
Na terceira posição, encontram-se os assistentes sociais, cujo papel é essencial no suporte e na assistência a indivíduos e comunidades em situações de vulnerabilidade social.
Apesar da relevância do trabalho desempenhado, o salário médio destes profissionais é de R$ 3.078, fato que destaca uma disparidade preocupante entre o valor do serviço prestado e a compensação financeira.
2. Professores de artes e físicos
Em segundo lugar, figuram os professores de artes e físicos, com rendimentos que giram em torno de R$ 2.629 e R$ 3.000, respectivamente.
Enquanto os educadores de artes promovem a apreciação e expressão artística, os físicos e astrônomos lidam com o ensino, a pesquisa e questões relacionadas à Física.
Ambas as profissões enfrentam desafios financeiros notáveis, contrastando com a importância de suas contribuições para a sociedade.
1. Professores do ensino pré-escolar
Por fim, na liderança desse ranking dos piores salários do Brasil, estão os professores do ensino pré-escolar, mais conhecidos como educadores infantis.
Desempenhando um papel crucial no desenvolvimento inicial das crianças, esses profissionais recebem um salário médio de R$ 2.285, o que reflete uma realidade preocupante para aqueles dedicados à formação das futuras gerações.
FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS