1 de maio de 2024 23:39

9 profissões mais difíceis de conseguir emprego no Brasil

Existem algumas profissões que tem sofrido maiores baques com relação a busca por novas oportunidades de trabalho no país

Conseguir emprego não é uma tarefa fácil no Brasil. O baixo número de vagas e o grande número de concorrentes, que pode chegar a 250 pessoas por vaga, além das exigências das próprias empresas para contratar, como, por exemplo, o tempo de experiência, tornam esse momento um dos mais delicados para qualquer trabalhador.

No Brasil, a dificuldade para conseguir emprego em determinadas profissões é influenciada por diversos fatores, como a economia do país, mudanças tecnológicas, saturação do mercado de trabalho e os níveis de qualificação exigidos.

Diante desse cenário, aprofundamo-nos em diversos relatos de trabalhadores e conversamos com profissionais de recursos humanos de várias empresas para chegar a uma conclusão: quais são os empregos mais difíceis de se conseguir uma nova oportunidade de trabalho.

Profissões mais difíceis de conseguir emprego

A seguir, vamos apresentar nove das profissões que encontram mais dificuldades para conseguir uma nova oportunidade de trabalho. Lembrando que os motivos podem ser vários, mas, a seguir, explicaremos por que cada uma dessas profissões se tornou difícil para conseguir uma oferta de emprego.

1. Jornalista

A digitalização e a mudança no consumo de notícias impactaram negativamente o mercado tradicional de jornalismo. Além disso, o fenômeno das fake news e a polarização política colocam desafios éticos e profissionais adicionais para quem busca se estabelecer na carreira.

O trabalho em conservação, pesquisa e análise ambiental enfrenta limitações de financiamento e projetos. Embora o Brasil seja um hotspot de biodiversidade, as políticas de proteção ambiental e o investimento em ciência variam significativamente, influenciando as oportunidades na área.

Geralmente estes profissionais acabam encontrando abrigo na área de educação, onde, parte dos biólogos no Brasil acabam voltando sua atenção para a área educacional que possuí mais oportunidades de trabalho.

A indústria de mineração e petróleo, principais empregadores de geólogos, é sujeita a ciclos econômicos e a rigorosas regulamentações ambientais. Isso pode resultar em períodos de escassez de empregos, além de requerer disposição para trabalhar em locais remotos e muitas vezes de difícil acesso.

4. Publicitário e profissionais de marketing

A rápida evolução digital exige que esses profissionais estejam sempre atualizados com novas ferramentas e estratégias. A alta competitividade e a demanda por resultados imediatos podem ser estressantes e desafiadores para profissionais da área.

5. Cineasta e profissionais do cinema

O setor audiovisual enfrenta desafios de financiamento, distribuição e competição com produções estrangeiras de grande orçamento. Além disso, a recente instabilidade nos mecanismos de incentivo à cultura impacta diretamente a viabilidade de novos projetos.

6. Ator

A profissão de ator no Brasil enfrenta o desafio da instabilidade financeira, projetos sazonais e uma concorrência acirrada por papéis em produções de televisão, cinema e teatro. A falta de investimentos constantes em cultura e arte dificulta ainda mais a situação.

7. Músico

Similarmente aos atores, músicos lutam com a precarização do trabalho, dificuldades para monetizar sua arte em plataformas digitais e a necessidade de autogestão de suas carreiras.

A busca por posições em pesquisa, ensino e aplicação prática da antropologia é desafiadora, dada a limitação de recursos para projetos de pesquisa e o enfoque reduzido em áreas de desenvolvimento social e cultural.

9. Designer de moda

Embora o Brasil tenha um mercado de moda em expansão, designers enfrentam a concorrência de marcas internacionais, a necessidade de inovação constante e a dificuldade de se estabelecerem em um mercado saturado.

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