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O BASTIÃO CHEGOU! família lança em Lafaiete (MG) a primeira revista eletrônica de olho em novos leitores e nichos de mercado

“Depois de um tempo no imaginário, a revista digital “O Bastião” virou realidade. A ideia, que surgiu há pouco mais de três anos, para ser um jornal impresso, já estreia como publicação digital, que não tem edição limitada e facilita a divulgação. Tão significativo como ser Lafaietense de nascimento, é ser um “Bastionino” de origem. Nasci no início dos anos 60, na Maternidade São José e fui criado na Avenida Furtado, onde resido. Nesse período, pude acompanhar o crescimento da cidade, especialmente do bairro, que foi sendo modificado pelo progresso e pela especulação imobiliária”.

O texto acima faz parte do editorial, assinado pelo ambientalista, fotógrafo e agora jornalista, Ricardo Rocha (foto), que integra a revista eletrônica, “O bastião”, lançada nesta semana em Conselheiro Lafaiete (MG) cujo raio de abrangência se concentra na aldeia de São Sebastião, um dos mais tradicionais bairros da cidade.

A novidade editorial vem do mantra “Se queres ser universal começa por pintar a tua aldeia”, de autoria do escritor russo Liev Tolstoi (1828-1910). Aliás, faz mais de 50 anos que Marshall McLuhan criou o conceito de Aldeia Global. A publicação revela o ineditismo, o capricho das pautas, e elaboração requintada dos textos, o design arrojado e vigor da publicação que nasceu em uma parceria familiar: Ricardo Rocha (o pai) e os filhos, o jornalista João Paulo Rocha e a publicitária Anna Rocha.

A partir de uma perspectiva experimental, a revista eletrônica nasceu com o objetivo de promover o registro de memórias e dos múltiplos cenários artísticos da região. Neste sentido, busca constituir um espaço plural para a difusão de artistas, patrimônios e valores culturais de forma criativa, aprofundada e autoral.

Nesta primeira edição, fincada em solo “bastionino”, mas que pretende abarcar todos os rincões de Lafaiete, a publicação resgata parte da história do bairro, formado por 5 Alamedas, três avenidas, três praças, quarenta ruas e uma travessa, e contexto da saga do santo católico francês que dá nome a região que floresceu à margem da ferroriva até a atual paróquia.

Ao longo de suas 22 páginas, Rogério Lima, fala sobre os desafios a frente da associação de bairros. Já no espaço reservapara a cultura e literatura, os editores entrevistam o intrépito escritor Reuber Lana, que tem no bairro como inspiração em seus livros autobiográficos.

Também o comunicador, dono da Rádio Cidade, Amauri Machado empresta sua experiência de longa data no jornalismo local e conta um pouco da história da emissora.

Para fechar a primeira edição vem a crítica pontual em torno da emblemática passagem subterrânea e suas mazelas de escuridão, falta de segurança, vandalismo, sujeira e mal cheiro.

“Ansiosa por uma solução definitiva, a população continua aguardando a boa vontade do Poder Executivo que, por sua vez, prefere se omitir. Talvez para não expor sua falta de capacidade em solucionar o problema”, encerra a revista.

A próxima edição já está sendo planejada com o resgate das mulheres com mais de 80 anos que moram no bairro.

Bastião pode ser um diminutivo de Sebastião, como também significa baluarte. Viva longa ao Bastião nestas terras que precisa de adubo da cultura e da poesia. Bem vinda a Lafaiete!

  • Baixe aqui e leia a revista.

O BASTIÃO – EDIÇÃO 1

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