Uma mulher, de 32 anos, foi presa após matar o companheiro, de 49, com quem ela se relacionava há aproximadamente um ano. O crime ocorreu em fevereiro, em Itaguara, na região central de Minas Gerais.
Com a ajuda do tio dela, de 55 anos, a vítima foi morta com três facadas. Na sequência, os dois pegaram o carro da vítima, levaram o corpo para um local deserto e atearam fogo, na cidade de Rio Manso, também na região central do estado.
Para os policiais, a mulher contou que matou o companheiro para se livrar das ameaças que ele fazia contra ela e os dois filhos, frutos de outro relacionamento. Ainda conforme a mulher, o homem, era tido como perigoso por integrar uma facção criminosa paulista. Ele possuía diversas passagens por contrabando de cigarro e tinha diversas medidas protetivas solicitadas por uma ex-companheira.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram quando um corpo foi encontrado carbonizado dentro de um veículo, na cidade de Rio Manso. Exames dentários forenses apontaram a identidade da vítima. A partir daí, a polícia foi até a casa da companheira do homem, que havia saído há poucos dias do presídio onde estava detida por transporte de carga ilegal de cigarro.
A polícia realizou exames técnicos, com o auxílio de luminol (substância para detectar vestígios de sangue que não são percebidos a olho nu), na residência da vítima. A partir daí, conseguiu montar a cronologia do crime. Quando questionada, a mulher, confessou o assassinato. O tio dela, que possui passagens pelo sistema carcerário, ainda será ouvido.
“Ela arquitetou o crime junto com o tio. Para despistar a polícia, já que o homem havia saído do presídio há pouco tempo, ela resolveu atear fogo no corpo dele dentro do veículo dele, que tinha a placa clonada”, destacou a delegada Anagreici Manfrin Pretto.