Um vídeo divulgado nas redes sociais vem causando grande indignação e revolta na comunidade estadual. As imagens fortes mostram um aluno sendo contido de forma violenta por uma professora da Escola Estadual Maria Correa Coutinho, educandário voltado para alunos especiais em Ouro Branco (MG). “Me solta, me solta”, grita a criança, sentada em uma cadeira sendo contida pelas costas pela professora. A ação foi filimada e amplamente difundida.
Após a repercussão nas redes sociais a prefeitura divulgou nota oficial informando que as imagens não são de instituição pública municipal. A 8ª Superitendência de Ensino, com sede em Lafaiete, abriu sindicância para apurar o caso.
Nota
Nossa reportagem buscou informações junto a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) que lamenta o ocorrido na Escola Estadual Maria Correa Coutinho, em Ouro Branco, e esclarece que o caso está sendo acompanhado de perto e com diligência pela pasta.
Nesta semana, uma equipe do Serviço de Inspeção está na unidade realizando sindicância, ouvindo servidores e envolvidos, coletando informações. Assim que forem concluídas as etapas de apuração, será produzido relatório de inspeção, que será encaminhado ao Núcleo de Correição Administrativa (Nucad) da SEE/MG, para análise a avaliação das medidas administrativas cabíveis.
Em relação ao suporte dado ao estudante e, também, à comunidade escolar, destacamos as ações de acolhimento e mediação de conflitos dentro da escola, realizadas pelos profissionais que compõe o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), contando, também com os profissionais do Centro de Referência em Educação Inclusiva (Crei) , visando assegurar um acompanhamento adequado ao estudante e dos profissionais da escola.
Para prevenir situações de conflito e violência no ambiente escolar, a SEE/MG desenvolve ações educativas nas escolas, como o Programa de Convivência Democrática e o Projeto Socioemocional, que buscam promover a garantia dos Direitos Humanos, com foco na prevenção à violência, e na resolução dialogada de conflitos, bem como o fortalecimento de uma cultura da paz nas escolas e para melhoria do clima escolar.
Por fim, a pasta ressalta que não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. O caso também está sob a investigação dos órgãos de segurança competentes.
Veja vídeo.
