14 de agosto de 2024 22:07

5 lugares que ficarão inabitáveis ​​em apenas 50 anos

De acordo com um estudo publicado pela NASA, e baseado na recolha de dados de satélite, espera-se que algumas regiões do nosso planeta se tornem inabitáveis dentro de algumas décadas se a atual tendência de aquecimento global continuar.

A Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) emitiu um alerta preocupante: “até o ano 2050, algumas partes do nosso planeta poderão tornar-se inabitáveis”. Tomando como referência dados coletados de satélites, a agência espacial dos Estados Unidos previu esse cenário alarmante.

Em um intervalo de três a cinco décadas algumas regiões deixarão de ter condições adequadas para o desenvolvimento da vida humana. Explicou que, por meio de um indicador térmico específico, conhecido como bulbo úmido, a entidade conseguiu identificar determinadas áreas de risco.

Salientou que, devido aos efeitos das mudanças climáticas, há um impacto considerável na habitabilidade do nosso ambiente global. De acordo com as conclusões da agência espacial, certas áreas planetárias podem tornar-se inabitáveis devido ao calor, correndo o risco de impossibilitar o desenvolvimento da vida humana.

Essa condição estaria diretamente relacionada com o aquecimento global, que está provocando um aumento na frequência e severidade da presença de ondas de calor a nível planetário. Esse calor extremo será a principal razão para tornar certas regiões inabitáveis.

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Espera-se que áreas da Ásia, Brasil, China e Estados Unidos estejam em perigo potencial.

Fundamental para medir o estresse térmico

Diante disso, os cientistas explicaram por que o calor tornaria algumas regiões inabitáveis para os humanos. Afirmaram que o índice de bulbo úmido é essencial para registrar o estresse térmico que o corpo humano pode tolerar. Esse fator combina a temperatura com a umidade do ar, permitindo avaliar a capacidade do corpo de dissipar o calor através da transpiração.

Os pesquisadores consideram que um índice de bolbo húmido superior a 35°C durante seis horas consecutivas pode representar um risco fatal para a saúde humana, uma vez que nestas condições o corpo perde a capacidade de regular a sua temperatura interna.

Algumas regiões ultrapassaram o limiar crítico

A NASA explicou ainda que, nos últimos 15 anos, algumas regiões subtropicais já ultrapassaram o limiar crítico. Como resultado, prevê-se que o fenômeno possa intensificar-se, bem como espalhar-se para outros territórios, à medida que o aquecimento global avança, potencialmente transformando esses espaços em áreas inabitáveis.

Segundo o estudo realizado, baseado em modelos climáticos globais, além das projeções de aquecimento global, a NASA indicou que existem diversas regiões que poderão se tornar inabitáveis para o ser humano, justamente porque o índice de bulbo úmido ultrapassará os 35 °C.

Áreas potencialmente danificadas

Entre os territórios impactados, espera-se que se encontre grande parte das nações do Sul da Ásia, como o Paquistão; bem como vários países localizados no Golfo Pérsico, bem como nas costas do Mar Vermelho. Nesse mesmo sentido, existem outras regiões em risco para o ano de 2070.

Um índice de bulbo úmido acima de 35°C por seis horas consecutivas pode representar um risco fatal à saúde humana.

Nesse caso, podemos encontrar certas regiões do Brasil e do leste da China. Relacionado com o acima exposto, algumas regiões dos Estados Unidos também poderão sofrer mudanças consideráveis durante as décadas seguintes.

Na maioria das regiões, o índice de bulbo úmido não excede 25 a 27°C

Geralmente, a maioria das regiões do planeta onde existem condições quentes e úmidas apresentam um índice de bulbo úmido que não excede 25 a 27°C. Essa condição é um tanto incômoda para o ser humano, mas não é especialmente perigosa, exceto nos casos em que se realiza intensa atividade física.

Especialistas dizem que o índice de bulbo úmido mais alto que os humanos podem tolerar é de 35°C por um período de seis horas. Depois disso, o risco de morte aumenta consideravelmente, sendo até segurado em casos mais extremos.

FONTE METEORED TEMPO

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