16 de julho de 2024 05:09

Corpo de mulher desaparecida é encontrado com sinais de violência em área rural de Minas

O corpo da vítima foi localizado por vaqueiros em uma área de difícil acesso

O corpo de Eliete Cândido da Silva, de 37 anos, desaparecida há onze dias, foi encontrado em uma fazenda, na zona rural de Morada Nova de Minas, na região Central do Estado, nessa quarta-feira (26 de junho). O corpo da vítima foi localizado por vaqueiros em uma área de difícil acesso. A informação foi confirmada pela Polícia Civil (PCMG) nesta quinta-feira (27 de junho). 

Segundo a Polícia Militar (PMMG), os trabalhadores contaram que estavam alimentando os gados, quando visualizaram alguns urubus sobrevoando uma serra localizada na propriedade. Os homens foram até o local e visualizaram o corpo já em estado avançado de decomposição. Em seguida, eles acionaram a PM. 

Os militares foram ao local indicado, em uma área de mata e de difícil acesso, e localizaram o corpo, que foi reconhecido como sendo de Eliete Cândido da Silva, de 37 anos. 

Em nota, a Polícia Civil informou que, assim que acionada, deslocou uma equipe composta por perito criminal, delegado e investigador até o local dos fatos para a realização dos primeiros levantamentos. 

O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico-Legal em Bom Despacho para exames necroscópicos. A PCMG apura as circunstâncias e a causa da morte.

Desaparecimento 

Eliete Cândido da Silva estava desaparecida desde sábado (15 de junho). Ela foi vista pela última vez na cidade de Morada Nova de Minas. Segundo uma familiar, ela sofria violência doméstica do marido, que era considerado principal suspeito do desaparecimento pela família da mulher.

Irmã da desaparecida, Elzineide Cândido, de 38 anos, contou à reportagem de O TEMPO que Eliete vivia com um homem “muito abusador”. Ele, inclusive, teria sido preso por agredir a companheira. Contudo, foi liberado e a vítima decidiu não prestar queixa. “Ela já me relatou que se sente ameaçada por ele”, contou à época do desaparecimento.

Além disso, segundo a irmã, no sábado (15), a Eliete ligou para a mãe delas, que pensou se tratar de uma “discussão normal de casal”. O desaparecimento foi comunicado à polícia no domingo (16).

FONTE O TEMPO

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