CRAS oferece cesta básica de R$ 330. Veja a lista de documentos necessários para solicitar o benefício e garantir seu auxílio.
Em uma iniciativa pioneira, o Governo Federal, em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), reformulou o modo como as ajudas alimentares são concedidas às famílias brasileiras. Até recentemente, o método envolvia a distribuição de cestas básicas físicas, mas agora foi substituído por um sistema mais flexível e direto: o cartão de alimentação.
Com um valor mensal de R$ 330, o cartão de alimentação oferece a liberdade e autonomia para as famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) adquirirem os alimentos que se adequam melhor às suas necessidades e preferências alimentares.
Este novo mecanismo não apenas facilita a logística de distribuição como também amplia a dignidade dos beneficiários, permitindo que escolham o que levar para a mesa.
O que é o Cartão de Alimentação do CRAS?
Por definição, o cartão de alimentação é uma solução digital de benefício econômico destinado às famílias em vulnerabilidade social. Através dele, as famílias podem comprar alimentos em estabelecimentos locais parceiros, incentivando o comércio regional e a economia das comunidades.
Uma vez por mês, o cartão é recarregado automaticamente, evitando assim deslocamentos e filas que eram comuns nas distribuições de cestas básicas.
Como se qualificar para o benefício?
Para acessar esse auxílio, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e atender a critérios específicos de renda e situação de vulnerabilidade. Esse processo seletivo é cuidadosamente executado pelos profissionais do CRAS, garantindo que o suporte chegue a quem realmente necessita.
Durante a inscrição, é necessário apresentar documentos pessoais, um comprovante de residência e informações detalhadas sobre os integrantes do domicílio. Uma vez aprovada, a família recebe o cartão de alimentação e pode utilizar o benefício imediatamente para a compra de alimentos.
Qual impacto no comércio local?
O redirecionamento dos recursos federais para o cartão de alimentação favorece não apenas as famílias que recebem o auxílio, mas também os pequenos e médios comerciantes nas comunidades. Este sistema fomenta o crescimento econômico local, fortalecendo o comércio de proximidade e promovendo uma distribuição de renda mais justa.
Adicionalmente, com as recentes discussões lideradas pelo deputado federal Joaquim Passarinho, há uma expectativa de que as proteínas animais, como as carnes, possam ser isentas de tributos na cesta básica. Isso permitiria que cortes mais acessíveis fossem incluídos nos produtos compráveis com o cartão, aumentando a qualidade nutricional da alimentação das famílias beneficiadas.
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