Por João Vicente
O maior clássico do futebol amador do Vale do Piranga foi marcado por suposto ato de racismo, ato esse que foi repudiado por todos os jogadores que estavam em campo e pelo presidente do PEC, Wladimir Alves .
Até o momento ninguém foi indiciado por injúria racial ou crime de racismo. Dentro de campo as duas equipes fizeram uma partida equilibrada com poucos lances de perigo de gol. O primeiro tempo terminou 0 a 0. Já no segundo tempo, o PEC Doido entrou mais determinado e aos 33m o Piranga Esporte abriu o placar num belo chute fora da área do meia Barnabé. Foi aí que começou a confusão, quando o jovem jogador Davi aos prantos começou a dizer que um torcedor o chamou de macaco. Em campo, os atletas do time adversário solidarizaram com ele e depois de quase 15m de paralisação o juiz iniciou a partida. Não demorou muito nos acréscimos, Bilu num contra-ataque, o time visitante zelou a vitória sobre o seu arquirrival, o Nacional por 2 a 0.
O NEC trazia uma atração internacional, o melhor jogador do mundo no futebol soçaite de 7, Kelven Oliveira que acabou sendo ofuscado pela atuação em campo do Macapá do PEC, que bagunçou a defesa adversária escolhido o melhor jogador da partida pelos seus torcedores. Já a torcida do NEC que tinha uma grande expectativa no Kelvim Oliveira saiu decepcionada com sua atuação reconhecendo que o Macapá desequilibrou no clássico.
O suposto ato de racismo não apagou o brilhantismo das duas torcidas e nem a festa da vitória do Piranga Esporte na Praça do Rosário. Ambas as equipes estão classificadas para próxima fase do Campeonato Regional do Açúcar.