17 de setembro de 2024 12:17

Ministério Público denuncia policial penal por agressões à mão armada em casa de show

Servidor teria empurrado mulher contra a parede; denúncia também é por ameaças e porte de arma ilegal

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou, nessa quinta-feira (22 de agosto), um policial penal de 37 anos por lesão corporal, ameaça e porte ilegal de arma de fogo. O servidor é lotado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e investigado por agressões a pelo menos cinco vítimas dentro de uma casa de show. 

Conforme a órgão, se condenado, o policial poderá pegar até 17 anos de prisão. As vítimas são um homem e duas mulheres, clientes do estabelecimento, e dois seguranças do local. O caso aconteceu no dia 14 de julho deste ano.

Por volta das 4h40, o policial penal estava na fila de pagamento do consumo na casa de show, quando, conforme a polícia, suspeitou que estava sendo preterido. Nesse momento, ele sacou uma arma de fogo, empurrou uma mulher contra a parede, montou em cima dela e começou agredi-la na cabeça enquanto a ameaçava de morte.

Um homem tentou retirar a arma de fogo das mãos do denunciado, para proteger a mulher. Durante o confronto, o policial penal socou o homem e o ameaçou de morte. A terceira mulher e os seguranças também foram ameaçados. 

A polícia militar fez a prisão em flagrante do denunciado no mesmo dia.

Arma sem autorização

Ainda conforme apurado pela Polícia Militar, o denunciado portava uma pistola Taurus, calibre 380, de propriedade dele, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Outra arma, essa de uso restrito, também estava com o policial, uma pistola Glock 9mm e um carregador, ambos de propriedade do Estado de Minas Gerais, sem autorização e em desacordo com a determinação legal ou regulamentar.

Na denúncia o MPMG destaca que, “conforme se verifica das imagens de vídeo da câmera de segurança, o denunciado portava, de forma ostensiva, as citadas armas de fogo e munições, em local de aglomeração de pessoas, bem como as transportava durante consumo de bebidas alcoólicas”.

A denúncia foi protocolada na 3ª Vara Criminal de Uberlândia.

FONTE O TEMPO

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