17 de setembro de 2024 12:12

Fé e devoção: peregrinos fazem jornada espiritual onde nasceu e viveu a Santa Manoelina dos Coqueiros

🍃6° Peregrinação a casa de ‘Santa’ Manoelina dos Coqueiros🏃🏻🏃🏽🙏🏼

INSCRIÇÕES para ônibus e caminhada: 📍Centro Cultural Ministro João Ribeiro, rua Suassuí número 103, Centro, Entre Rios de Minas.

🎬 Lançamento de filme- “Manoelina dos Coqueiros: Uma história a ser contada” – Dia 21/09 às 19 horas no Auditório Nossa Senhora das Brotas🎬

⏲CRONOGRAMA⏲

⏱6:30H – Saída peregrinação da Praça Coronel Joaquim Resende (Praça da Verdurela) à casa de Manoelina na Fazenda Retiro Velho nos Coqueiros.
⏱9:00H -Ônibus da Praça Coronel Joaquim Resende para o Retiro Velho.
⏱10:30H – recepção🍝
⏱11H – Missa campal na casa de Manoelina. 🙏🏼 ⏱
13H – Retorno para 📍Praça Coronel Joaquim Resende.

⚠ATENÇÃO⚠

Serão oferecidos aos caminhantes, água🫗e frutas🍌🍉 durante o percurso, além de um carro de apoio🚐.

🟢Na chegada a casa será oferecido um lanche.
🟢Cuidado com o lixo no caminho. Descarte seu lixo no lugar certo.

Preserve a natureza.♻

Mais informações:

📞 (31)98623-6616; no @secult.erm (instagram); no Sec. de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (facebook); ou no 📍Centro Cultural Ministro João Ribeiro.

Um pouco da história: Santa de Coqueiros”

A imagem de Manoelina foi esculpida em pedra-sabão pelo artesão David Fuzatto, de Cel. Xavier Chaves, inspirada no desenho do artista entrerriano Daditto. A história da “Santa de Coqueiros” como patrimônio cultural de Entre Rios de Minas, além de legitimar seu valioso trabalho assistencial de cura. Nasceu em 1911 (data estimada), no sítio Retiro Velho, em Coqueiros, distante cerca de 12 km de Entre Rios de Minas. Manoelina, moça simples, pobre, analfabeta, devota fervorosa, abençoava os fiéis aspergindo “água benta” e fazendo orações. Alimentava-se pouco ou quase nada. Narra a tradição oral que sua água se transformava em vinho e que os romeiros chegavam às centenas e eram atendidos em bênçãos às 6, 12 e 18 horas. Pelos correios chegavam sacos de correspondência pedindo a intercessão dela em problemas diversos. Muitas cartas continham também dinheiro e moedas, que acabavam numa fogueira junto com os escritos.

Em Março de 1931, o jornalista Nelson Castro, do A Noite, foi enviado para a comunidade de Coqueiros, em Minas Gerais, para investigar o fenômeno religioso de Manoelina. Ao chegar na cabana em que vivia a camponesa, a descreveu como uma “jovem de cor parda, de fisionomia agradável”, estando ela “descalça, trajando uma espécie de hábito branco”. A família contou que no ano anterior, Manoelina teria sido acometida por uma grave doença pulmonar, tendo recebido a extrema-unção do padre da cidade. Porém, dois dias depois, “levantou-se dizendo-se sã” e, por ordem de um anjo passou a “fazer caridade”.
Após relatos das curas milagrosas realizadas pela menina, sua fama se espalhou mudando a dinâmica tranquila daquela comunidade rural, o que passou a chamar a atenção da opinião pública. O jornal Lar Catholico falou sobre a “estupidez manoelínica”. O jornalista Mattos Pinto de O Malho, destacou um “mal histérico”. No Correio da Manhã, o espírita Figner Fred, a enxerga como um médium de “espírito muito evoluído”.
Porém, da Santa dos Coqueiros, como ficou conhecida, foi retirado o direito ao milagre. O Jornal (RJ) traz, em junho de 1931, a manchete “A Santa Manoelina foi presa em Belo Horizonte”, onde foi “absolutamente proibida de receber visitas”. Sua prisão causou certo desconforto, como podemos ver em um comentário no jornal A Batalha: “É deplorável que o governo de Minas prenda Manoelina”, dizia o leitor. Após um habeas corpus, Manoelina ficou livre, mudou-se para a cidade de D. Silvério acompanhada de um sargento de polícia, diz-se que “para manter a ordem”.

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