Realizado anualmente em Tiradentes (MG), o Festival Artes Vertentes, considerado um dos eventos mais importantes do país na promoção das artes de forma integradas, será realizado entre os dias 19 e 29 de setembro. A programação musical conta com diversas atrações nacionais e internacionais
Reconhecido como um dos mais importantes festivais de artes integradas do país, o Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes, anuncia a programação musical da décima terceira edição, que será realizada entre os dias 19 e 29 de setembro na cidade histórica. A programação reúne concertos, exposições, exibições, bate-papos, residências artísticas, oficinas, além de uma série de atividades voltadas para a promoção das artes e do conhecimento de forma integradas.
A programação musical inclui a participação de dezenas de musicistas, vindos de diversas partes do mundo, que irão se dedicar à tarefa de refletir sobre o tema proposto para esta edição por meio de trabalhos únicos, propostos pela curadoria especialmente para o festival, possibilitando a geração de momentos únicos de fruição artística e apreciação de obras compostas por referências mundiais na música, interpretadas por artistas que são referências em suas áreas de atuação.
Entre os destaques nacionais desta edição estão: Cátia de França, Metá Metá(Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França), Cristian Budu, Gustavo Carvalho, e Manuela Freua. Entre os destaques internacionais, o violoncelista Guillaume Martigné(França), que vem pela primeira vez ao Brasil, clarinetista Thorsten Johanns(Alemanha), a violinista Sofia Leandro(Portugal), o pianista Ryutaro Suzuki(Japão), que também participa pela primeira vez, o pianista Jacob Katsnelson(Rússia), o violinista Ara Harutyunyan(Armênia), a violinista Dárya Filippenko (Bielorússia), e o fagotista Adolfo Caberizo(Espanha).
A curadoria do Festival Artes Vertentes é assinada pelo pianista e pesquisador Gustavo Carvalho e a ideia central foi selecionar artistas com reconhecida trajetória em suas áreas de atuação, além de abertura para diálogo e experimentações com outras áreas, como literatura, artes visuais e o cinema. “Nossa intenção foi promover uma programação que se destacasse pela diversidade de gêneros, olhares e culturas em torno da temática estabelecida para o ano”, destaca o curador.
A ideia da curadoria foi descentralizar as ações desta edição, levando parte da programação para municípios localizados no entorno de Tiradentes, como São João Del Rei e Bichinho. Outro ponto que merece atenção é o volume de obras assinadas por mulheres, produzidas em diferentes épocas e estilos, mesclando o erudito e o popular, uma das premissas do festival. Entre as compositoras destacadas nesta edição, estão: Rebecca Clark, Tia Amélia, Chiquinha Gonzaga e Clara Schumann.
Programação
A programação musical do 13º Festival Artes Vertentes terá início no dia 19 de setembro, às 21h, no Largo de Sant’Ana, com a realização do concerto “No rastro de Catarina”, com a cantora, compositora, instrumentista, escritora, sonoplasta e diretora musical, Cátia de França. O repertório contempla as canções que fazem parte do quinto disco de estúdio da paraibana, que possui uma vasta trajetória musical pautada pela evolução de ritmos, experimentações e parcerias com artistas como Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva.
No dia 20 de setembro, às 17h, o violoncelista francês Guillaume Martigné se apresenta na Igreja Nossa Senhora da Penha de França, no distrito de Bichinho. No repertório do concerto fratuito, obras de Johann Sebastian Bach, Gaspar Cassadó e Gilberto Paganini.
No dia 21 de setembro, às 16h, no Centro Cultural da UFSJ, em São João Del Rei, o concerto “Falta de ar” reúne a poeta e escritora franco-alemã de origem russa, Marina Skalova, que fará leituras de trechos de seu livro homônimo, acompanhada pela portuguesa Sofia Leandro (violino) e brasileiro Bruno Santos (percussão), que juntos, irão interpretar obras de Padellaro, Alvarez, Nascimento e Crowl. O encontro materializa a proposta do festival, que é de promover as artes de forma integrada, possibilitando a criação de uma obra única, transformando a cidade de Tiradentes e região numa plataforma de encontro de artistas de várias regiões do mundo. Os musicistas foram desafiados a criar um programa musical a partir do livro que a escritora russa irá lançar no festival. A escolha evidenciou compositores da América Latina, reunindo peças assinadas por mexicanos e brasileiros. Entre as execuções deste concerto, destaque para a peça de Crowl, criada em homenagem à Marielle Franco. “Esta é também uma homenagem que o Festival Artes Vertentes faz para esta figura tão importante, símbolo de luta pela alteridade no Brasil”, destaca o curador Gustavo Carvalho.
Às 20h, Igreja São João Evangelista, em Tiradentes, recebe o concerto Schubertiade Ernestiana I, com obras de Schubert e Lobo. O concerto faz parte de uma tradição musical que teve início em Viena no século passado, onde amigos se reuniam para criar música juntos, dentro de um ambiente intimista e acolhedor. Ao desenvolver a série, a curadoria pretende jogar luz à figura de Schubert, que foi muito marginalizado durante o período em que viveu em Viena, e também de Ernesto Nazareth, que atravessa com maestria as fronteiras entre a música erudita e popular, e que também foi vítima de diversos preconceitos no meio em razão disso. Participam do concerto, os musicistas: Neto Bellotto (contrabaixo), Ryutaro Suzuki (piano), Jacob Katsnelson (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
No dia 22 de setembro, a programação musical começa ao meio-dia. O público terá a oportunidade de conferir, na Igreja São João Evangelista, o concerto Ludus tonalis, reunindo obras de Bach, Hindemith, Beethoven e Mozart. O nome do concerto inclusive vem de uma das obras de Hindemith para piano, considerado um compositor que revolucionou o pensamento musical no século XX. Curiosamente ele ainda é pouco conhecido no Brasil e este concerto irá contribuir para popularizar suas obras. As peças serão executadas por Fábio Ogata (trompa), Ara Harutyunyan (violino), Dárya Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello), Jacob Katsnelson (piano) e Ryutaro Suzuki (piano). Às 17h, o concerto Ao pôr do sol, irá ocorrer ao ar livre, no Largo de Sant’Ana, apresenta obras de Rebecca Clarke, Schubert, Schnittke, interpretadas por Thorsten Johanns (clarineta), Adolfo Cabrerizo (fagote), Fábio Ogata (trompa), Ara Harutyunyan (violino), Sofia Leandro (violino), Dárya Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello) e Neto Bellotto (contrabaixo). O terceiro concerto do domingo está marcado para às 20h30, no Jardim do Museu Padre Toledo. O concerto Fragmentos kafkianos, celebra o repertório de Kurtág, um compositor húngaro(ainda vivo), com a participação de Manuela Freua (soprano) e Sofia Leandro (violino). A apresentação é uma homenagem à efeméride de Kafka, que se estende por 2024, bem como os impulsos trazidos por meio de sua obra, evocando reflexões acerca da alteridade.
A programação do dia 23 inclui a realização de dois concertos. O primeiro deles, Schubertiade Ernestiana II, será no formato didático, e receberá alunos das escolas de Tiradentes. A atividade está marcada para às 16h e reúne peças de Schubert, ao lado de brasileiros, como Ernesto Nazareth, Radamés Gnatalli, Tia Amélia, Chiquinha Gonzaga, Henrique Alves de Mesquita e Francisco Mignone, interpretadas por Cristian Budu (piano) e Gustavo Carvalho (piano). A apresentação é gratuita, aberta a todos os interessados e será realizada na Igreja São João Evangelista. O segundo concerto do dia, A flor da pele, dá continuidade ao diálogo entre a erudito e o popular e irá retratar a música de diversos compositores que foram perseguidos e tiveram suas composições proibidas por diversas ditaduras ao redor do mundo. Um dos destaques será a execução da obra “Venham mais cinco”, de Amilcar Vasques Dias, que faz uma alusão à Revolução dos Cravos, realizada em Portugal, em 1974. A apresentação está prevista para começar às 19h, também na Igreja São João Evangelista. No repertório, obras de Messiaen, Guarany, Nascimento, Gál, Berg, Vasques Dias, Taiguara, Buarque. A execução ficará por conta de Manuela Freua (soprano), Thorsten Johanns (clarineta), Ara Harutyunyan (violino), Sofia Leandro (violino), Guillaume Martigné (cello), Jacob Katsnelson (piano), Gustavo Carvalho (piano) e Bruno Santos (percussão).
No dia 24 de setembro, às 19h, o concerto A alguns centímetros do chão: Hommage à Robert Schumann, apresenta uma coletânea de obras de R. Schumann, Clara Schumann e Kurtág. Robert Schumann é um nome incontestável quando se pensa em alteridade, estabelecendo uma conexão muito próxima com a literatura e a escrita. Ele foi fundador, em 1834, do Neue Zeitschrift für Musik, um dos primeiros jornais da Alemanha dedicado à promoção da música. O concerto ainda considera peças assinadas por Kurtág, em homenagem a Robert, além de composições de Clara Schumann, esposa do homenageado. As peças serão executadas por Thorsten Johanns (clarineta), Dárya Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello) e Gustavo Carvalho (piano). A apresentação será na Igreja São João Evangelista.
No dia 25 de setembro, às 20h, o Festival Artes Vertentes recebe um dos grandes destaques desta edição: um solo com o pianista japonês Ryutaro Suzuki, presença inédita no festival. Ele irá interpretar obras de Chopin e S. Rachmaninov, dois compositores que possuem uma relação muito forte com o exílio. As baladas de Chopin estabelecem uma conexão estreita com a Polônia do século XIX, durante o período em que Chopin emigrou para a França, embora fazia questão de acompanhar todas as movimentações políticas da sua terra natal. Já Rachmaninov, fugiu para os Estados Unidos no período da Revolução de 1917, e passa toda a sua vida nutrindo um certo saudosismo pela sua pátria. A apresentação será realizada na Igreja São João Evangelista.
No dia 26 de setembro, às 19h, na Igreja São João Evangelista o concerto Schubertiade Ernestiana III reúne os músicos Jesús Reina (violino), Ryutaro Suzuki (piano), Jacob Katsnelson (piano) e Gustavo Carvalho (piano), na interpretação de obras assinadas por Schubert, Nazareth, Otaka, Rachmaninov e Ginastera. Na sequência, às 21h, o Largo de Sant’Ana, recebe uma apresentação gratuita de Metá Metá, reunindo o trio formado pelos virtuoses Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França. O trio une elementos do jazz e rock, da música brasileira e africana, com sonoridades e ritmos únicos, entrelaçados pelos encontros de diversas culturas. Nas letras, e no próprio nome do grupo, fazem diversas referências ao Iorubá, idioma falado em países africanos e no Brasil, especialmente em ritos religiosos afro-brasileiros. Por meio da costura delicada de elementos culturais distintos, o Metá Metá constrói um som rico e animado, promovendo diálogos entre a música brasileira e os ritmos africanos.
No dia 27 de setembro, o concerto Notas do cárcere, reúne um repertório assinado por compositores que foram presos durante os períodos de ditadura. No repertório, composições assinadas por Bach, Beethoven, Schubert, Erik Satie, Chiquinha Gonzaga e Freitas. Na maioria das vezes, as prisões ocorreram por motivos banais. Na outras porque a população considerava suas obras intolerável, como é o caso de Chiquinha Gonzaga, presa em razão de uma polca de sua autoria que fazia uma sátira da Marinha Brasileira. O concerto dialoga com as permissões do erudito e popular e está marcado para começar às 18h, na Igreja São João Evangelista. Os musicistas convidados são: Dárya Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), Hercules Gomes (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
No dia 28 de setembro, penúltimo dia de festival, a atração é o concerto Após um sonho, reunindo obras de Haydn, Fauré, Piazzolla e Shostakovich. A ideia foi estabelecer por meio desta programação uma conexão entre o universo do sonho e as suas relações com a alteridade. As obras selecionadas são ligadas ao período noturno, evocando o clima de adormecimento. A apresentação será na Igreja São João Evangelista, a partir das 20h30 e participam os musicistas: Jesús Reina (violino), Dárya Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), e Gustavo Carvalho (piano).
No dia 29, a programação musical terá início ao meio-dia, em São João Del Rei, com uma apresentação do músico Hércules Gomes, integrando a série Artes Vertentes solo. O pianista se apresenta no Solar da Baronesa, com entrada franca. No repertório, ele irá apresentar uma série de composições autorais, além de obras assinadas por nomes que integram a sua trajetória na música, apresentando toda a riqueza do pianismo brasileiro por meio de um dos representantes mais celebrados na atualidade. Às 20h, a Igreja São João Evangelista recebe o concerto O círculo mágico, com obras de Enescu, Milhaud, Dukas e Falla. Trata-se de um concerto com caráter festivo, que explora uma reflexão sobre o encontro com o incompreensível, resumindo a experiência vivida pelo público e pelos artistas ao longo da programação. Para esta missão, foram escalados: Jesús Reina (violino), Dárya Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), e Gustavo Carvalho (piano).
Sobre os artistas envolvidos(em ordem alfabética)
Adolfo Cabrerizo (Espanha)
O fagotista Adolfo Caberizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha). Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Reina Sofía, na classe de Klaus Thunemann e foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara de Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger. Concluiu o seu mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Em 2020, iniciou um terceiro mestrado com o professor Sergio Azzolini, na Basileia (Suíça). Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofía, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de Zubin Mehta. Já atuou com as orquestras da Ópera e do Balé Nacional da Noruega, as filarmônicas da Malásia e de Nuremberg, a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, a Sinfônica de Madri e a Orquestra da Rádio da Suécia, entre outras. Desde 2022 é o fagotista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Ara Harutyunyan(Armênia)
Ara Harutyunyan nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia. Ao longo de sua carreira, venceu várias competições nacionais e internacionais e apresentou-se como solista e músico de câmara na Armênia, Rússia, Geórgia, Quirguistão, Líbano, Síria, Suíça, Estados Unidos e Brasil. Foi vencedor da Emin Khachatryan National Competition na Armênia e do International Youth competition of Georgia. Obteve seu Bacharelado e Mestrado no Conservatório Estadual Komitas, em Yerevan. Foi membro do Quarteto de Cordas Yerevan e violinista da Orquestra Filarmônica Nacional da Armênia. Em 2011, transferiu-se para os Estados Unidos. Harutyunyan foi spalla assistente da Orquestra Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o cargo de spalla assistente da Filarmônica de Minas Gerais. Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2020.
Bruno Santos
O percussionista Bruno Santos possui graduação e mestrado pela UFMG e doutorado pela Universidade de Aveiro (Portugal), onde estudou com o percussionista Miguel Bernat. Foi membro fundador do grupo Oficina Música Viva e do trio de percussão Prucututrá em Belo Horizonte. Já trabalhou com grupos e artistas como João Pedro de Oliveira (Portugal), Toninho Horta, Harvey Wainapel (EUA), Caito Marcondes, Felipe José, os Drumming Grupo de Percussão e Simantra Grupo de Percussão (Portugal), assim como com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Desenvolve atualmente um duo com a violinista Sofia Leandro, com foco na divulgação da música de compositores da América Latina e da lusofonia.
Cátia de França
Com seis discos lançados entre 1979 e 2016, Cátia de França ultrapassa gerações e transita entre palcos e parceiros musicais dos quatro cantos do país. Cantora, compositora, instrumentista, escritora, sonoplasta e diretora musical, sua história envolve evolução de ritmos, experimentações e parcerias com artistas como Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva em seus discos. Alfabetizada através de canções por sua mãe Adélia de França, a primeira educadora negra do estado da Paraíba, Cátia de França costuma contar que em sua casa “podia faltar manteiga, mas jamais faltaria um livro”. Em 1979 grava seu primeiro trabalho pela CBS, 20 Palavras ao Redor do Sol, seguido pelos LP’s Feliz Demais (1985) e Olinda (1986). Em 2012, apresenta No Bagaço da Cana / um Brasil Adormecido, trabalho inspirado em textos de José Lins do Rego, que conta com a participação da Camerata Arte Mulher, formada por musicistas eruditas da Paraíba. Em 2016, com o patrocínio da Natura Musical lança Hóspede da Natureza, inspirado na obra do escritor Henry David Thoreau. Gravado ao vivo e integrando canções inéditas, No rastro de Catarina (2024), é o trabalho mais recente da artista paraibana.
Cristian Budu
Referência da nova geração da música clássica, Cristian Budu é vencedor do Concurso Internacional Clara Haskil (Suiça), e está em duas seletas listas “Top 10” da Gramophone – Beethoven e Chopin – que incluem nomes como Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Dinu Lipatti e Maria João Pires. Já colaborou em duos com Antonio Meneses e Renaud Capuçon, e tocou recitais solo em grandes festivais como Verbier e La Roque d’Anthéron. Apresentou-se como solista em salas como Ateneu de Bucareste, Liederhalle, KKL e Jordan Hall, e à frente de orquestras como Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra de Câmara de Lausanne e Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart. No Brasil, é criador do projeto Pianosofia no intuito de promover musicistas locais e a música de câmara em ambientes informais. Cristian colabora também com projetos sociais como Projeto Integração e Liga Solidária, na qual é conselheiro voluntário da Unidade Casulo (Real Parque / São Paulo).
Dárya Filippenko(Bielorrússia)
Darya Filippenko nasceu em Minsk, Bielorrússia, em 1983, e realizou os seus estudos no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou. Em 2006, foi vencedora do Concurso Internacional de Música de Câmara Johannes Brahms, na Áustria. Colaborou com diversos regentes importantes tais como Mikhail Pletnev, Valery Gergiev, e Christian Järvi. Como solista, atuou frente à Orquestra de Câmara Estatal da Bielorrússia, Orquestra Sinfônica “Novaya Rossiya” e da Orquestra Sinfônica de Guiyang (China). Darya Filippenko sempre manteve uma intensa relação com a música contemporânea. Um número de compositores russos contemporâneos tais como Alexander Tchaikovsky, Pavel Karmanov, Kuzma Bodrov, Nikita Mndoyants e Anton Prischepa têm confiado plenamente nela para estrear suas obras. Em 2003, se tornou membro da Orquestra Sinfônica “Novaya Rossiya”, dirigida por Yury Bashmet.
Fábio Ogata
Fábio Ogata iniciou os estudos de trompa aos dez anos de idade. Foi aluno do Conservatório de Música de Tatuí, sob a tutela de Adalto Soares. Na capital paulista estudou na Escola Municipal de Música, no Instituto Baccarelli e formou-se na Academia de Música da Osesp, tendo como mentores Mário Rocha e Ozeas Arantes. Participou ativamente de diversas masterclasses de importantes trompistas, entre eles Roberto Minczuk, Bostjan Lipoviseck, Stefan Dohr, Radek Baborak e Luiz Garcia. Desde março de 2012 é músico da Filarmônica de Minas Gerais.
Guillaume Martigné(França)
O violoncelista francês Guillaume Martigné foi aluno de Mark Drobinsky, discípulo de Mstislav Rostropovitch. Guillaume Martigné ganhou, incluindo o primeiro, sete prêmios em competições internacionais. Ele teve e tem a chance de tocar com grandes artistas como Martha Argerich, Ivry Gitlis, Mischa Maisky, Nemanja Radulovitch, Alexandra Conunova, Alexandra Soum. Na França, ele toca em grandes salas de concerto: a Philharmonie, Radio France, le Théâtre du Châtelet, le Théâtre des Champs Elysées. Ele já se apresentou no exterior em quase sessenta países diferentes. Guillaume Martigné faz parte do quarteto Psophos e toca um Rogeri de 1692.
Gustavo Carvalho
Gustavo Carvalho estudou com Magdala Costa em Belo Horizonte, com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro. Se apresentou em importantes salas de concerto, tais como a Tonhalle de Zurique, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre, Philharmonie am Gasteig de Munique e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou, entre outras. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Isaac Karabtchevsky, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire, Elisso Virsaladze e Cristian Budu, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim. Foi apontado pelo Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração. O seu interesse pela música contemporânea leva-o a colaborar com diversos compositores de renome no cenário internacional tais como György Kurtág, Samir Odeh-Tamimi, Harry Crowl e Sérgio Rodrigo.
Hércules Gomes
Considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade, Hercules Gomes tem se apresentado em alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior como o Festival Piano (Buenos Aires, Argentina); o Festival Internacional Jazz Plaza (Havana, Cuba); o Brazilian Music Institute (Miami, EUA), o Savassi Festival (Belo Horizonte, Brasil), Festival Internacional de Colônia do Sacramento (Uruguai). Foi vencedor do 11º Prêmio Nabor Pires de Camargo e do I Prêmio MIMO Instrumental. Como solista já atuou com orquestras como a OSUSP, Jerusalem Symphony Orchestra, Orquestra Filarmônica de Montevideo e OSES (Espírito Santo). Foi convidado pela Osesp a participar da FIP (Festival Internacional de Piano) em duo com Nailor Proveta em 2023 e seu recital solo fez parte da programação da OSESP, Festival de Inverno de Campos do Jordão, Amazon Green Jazz Festival em Manaus, Lençóis Instrumental em São Luís (MA), entre outros. Seu virtuosismo e suingue têm inspirado pianistas do mundo todo a executarem obras brasileiras.
Jacob Katsnelson(Rússia)
Nascido em Moscou, em 1976, Jacob Katsnelson estudou com a renomada pianista Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky em Moscou. Em 2003, foi um dos três finalistas do Concours International de Piano Clara Haskil em Vevey, Suíça, e em 2005, obteve o segundo prêmio no Primeiro Concurso Internacional de Piano Sviatoslav Richter, em Moscou. Realiza recitais e concertos de música de câmara na Rússia, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, EUA, Espanha, Itália, Hungria, Brasil e Israel. Jacob Katsnelson é professor no Conservatório Tchaikovsky e no Instituto Gnessin (Moscou). Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2015.
Jesús Reina (Espanha)
Jesús Reina começou os estudos de violino com seu avô. Seu talento logo chamou a atenção de grandes professores. Aos oito anos, foi convidado para estudar com Yehudi Menuhin e Natasha Boyarskaya, na Escola Yehudi Menuhin e dois depois ingressou na Escola Reina Sofia, na classe de José Luis Garcia Asensio. Aclamado pela crítica por seu virtuosismo, o violinista Jesús Reina apresentou-se em importantes salas como o Wigmore e o Royal Festival Hall (Londres), Carnegie Hall (Nova York), a Filarmônica de São Petersburgo e o Palau de la Musica (Barcelona), assim como em festivais internacionais como o Miami Piano Festival ou o California Music. Sob a regência de Valery Gergiev, Pinchas Zukerman, Juan Carlos Lomonaco, Sebastião Hamman, Eiji Oue e Ari Rasilainen, colaborou como solista da Orquestra Filarmônica de Teatro Mariinsky, a Orquestra da Câmara de Munique e a Sinfônica de Barcelona. Seu entusiasmo pela música de câmara leva-o a colaborar frequentemente com Guy Braunstein, Paul Neubauer,Judith Jauregui, Josu de Solaun, Øyvind Gimse, Amanda Forsyth e Kyril Slotnikov. Jesús Reina vive em Málaga (Espanha).
Manuela Freua
Especialista em música de câmara e em música dos séculos XX e XXI, e com livre trânsito na música popular, a cantora paulistana tem em seu curriculum execuções das obras Les Noces (Stravinsky – OSESP), Quarteto no. 2, opus 10,Pierrot Lunaire,opus 21, (Schoenberg – OSESP), Le Marteau sans Maître (Boulez – OSESP), Folk Songs (Berio – Theatro São Pedro) eKafka-Fragmente (Kurtág – Sala do Conservatório, Theatro Municipal de São Paulo). Foi Helena em “A Midsummer Night’s Dream” (Britten – Theatro São Pedro) e Der Knabe em “Aquele que diz Sim” (Weill – Theatro São Pedro).Estreou na ópera Dido and Aeneas (Purcell), e, desde então, cantou em produçõesde óperas em palcos como o Theatro Municipal de São Paulo, o Theatro São Pedroe o Teatro Amazonas. Colabora com o Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro desde sua primeira edição em 2022. Em 2022 e 2023 fez estreia nacional de peças de Clarice Assad e Tatiana Catanzaro. É Bacharel em Música pela UNESP, Especialista em Canção Popular pela FASM e foi aluna de Isabel Maresca. Aperfeiçoou-se, como bolsista Vitae, na Academia Ferenc Liszt de Budapeste. Manuela estuda piano desde os 6 anos de idade.
Metá Metá
Formado pela cantora Juçara Marçal, o saxofonista Thiago França e o guitarrista Kiko Dinucci, Metá Metá é considerado uma das bandas mais expressivas da atual música brasileira e já ganhou críticas elogiosas em veículos como The Guardian, The Wire e The Independent. O som do Metá Metá propõe uma maneira particular de cantar e tocar instrumentos, com ênfase nos arranjos rítmicos e polifônicos. Desde o primeiro disco, a banda chama atenção com a maneira com que mostra suas influências musicais que passam pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. Metá Metá já se apresentou em importantes festivais internacionais como Transmusicales, Roskild e Primavera Sound e já dividiu palco com nomes como Kraftwerk e Nick Cave.
Neto Bellotto
Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Neto Bellotto desenvolve um importante papel na literatura do instrumento por meio de seu trabalho como instrumentista, arranjador e compositor. É fundador, diretor artístico, arranjador e membro do Quintetto di Contrabbassi – DoContra, formação que apresenta uma novíssima releitura de obras do repertório clássico e popular brasileiro. Apresenta-se regularmente com grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Edu Lobo, Alceu Valença, Tavinho Moura e Leila Pinheiro. Como arranjador, colaborou com o grupo Skank e Flávio Venturini. Desde 2016, é o principal contrabaixista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Ryutaro Suzuki(Japão)
Nascido em Kamakura (Japão), o pianista Ryutaro Suzuki é reconhecido como um dos talentos mais promissores da sua geração. Foi vencedor do 1º prêmio no 17º Concurso Internacional de Piano de Ile-de-France, do 2º prêmio no 6º Concurso Internacional de Piano Emil Gilels, do Prêmio Maurice Ravel na Academia Internacional de Ravel e de dois prêmios especiais no 6º Concurso Internacional de Piano de Tbilisi. Em 2021, recebeu o 3º prêmio e o Prêmio Beethoven no XXI Concurso Internacional de Piano José Iturbi. Atuou ativamente em importantes festivais por toda a Europa, como o Sommets Musicaux de Gstaad (Suíça), Nohant Festival (França), Chopin Festival de Paris, Auvers-sur-Oise (França) e Ente Musicale di Nuoro (Itália). Como solista, é convidado regularmente pela com Orquestra Filarmônica de Tóquio, Málaga e Odessa, a Orquestra de Valência e a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia. Suas colaborações incluem performances com artistas renomados como Aurélien Pascal, Dimitri Maslennikov, Ryu Goto, Yan Levionnois e Michel Dalberto.
Sofia Leandro(Portugal)
Formada em Violino e Ensino de Música pela Universidade de Aveiro, Portugal. Desde 2017, é professora na Universidade Federal de São João Del Rei. Coordena o programa de extensão Pequenos Grandes Violinistas, voltado para o ensino coletivo de violino a crianças, que, desde 2020, atua em parceria com a Ação Cultural Artes Vertentes. Apresenta-se regularmente em duo com o percussionista Bruno Santos, colaborando também com inúmeros compositores contemporâneos. Desde 2020, é violinista no Festival Escuta Aqui!, dedicado à divulgação de música contemporânea, em especial de novos compositores.
Thorsten Johanns(Alemanha)
O clarinetista Thorsten Johanns desenvolve uma carreira internacional como solista, camerista e professor. Entre 1999 e 2015, foi o principal clarinetista da Orquestra Sinfônica WDR de Colônia (Alemanha). Em inúmeras ocasiões foi convidado a colaborar com a Orquestra Filarmônica de Nova York, as Orquestras Filarmônicas de Berlim e Munique, a Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera, a Filarmônica de Munique e a Orquestra NDR Elbphilharmonie, entre outras. Como solista, Thorsten Johanns apresenta-se regularmente com renomados orquestras e maestros, tais como Sir Neville Marriner, Semyon Bychkov, a Orquestra Sinfônica WDR Colônia, a Orquestra de Câmara de Paris, a Orquestra Sinfônica de Stavanger e a Orquestra da Rádio Nacional Romena. Ao lado dos quartetos de cordas ARIS, Auryn, Diógenes e Minetti, seus parceiros de música de câmara incluem o oboísta e compositor Heinz Holliger e o pianista e compositor Moritz Eggert. É convidado regularmente de vários festivais internacionais incluindo Schleswig-Holstein, Mecklenburg-Vorpommern, Lucerna, SoNoRo Bucareste, Rheingau Musik Festival e Festival de Música de Câmara Kuhmo. Em 2008, recebeu o Prêmio ECHO Klassik 2008. Desde 2018, é professor na Universidade de Música Franz Liszt em Weimar.
Artes Vertentes
Criado em 2012 por Luiz Gustavo Carvalho e Maria Vragova, o Festival Artes Vertentes é projeto realizado pela Ars et Vita e pela Associação dos Amigos do Festival Artes Vertentes. O evento vem apresentando, ininterruptamente, uma programação artística que estimula diálogos entre as mais diversas linguagens artísticas e propõe, por meio da arte, reflexões sobre temas de relevância para a sociedade contemporânea. Vencedor do prêmio CONCERTO 2021 e nomeado para o prêmio internacional Classic: NEXT Innovation Award 2022, durante as últimas doze edições, o Festival Artes Vertentes já recebeu mais de 470 artistas, originários de 40 países.
Mais informações no site www.artesvertentes.com
Serviço
Programação musical 13º Festival Artes Vertentes
Dia 19 de setembro, às 21h
Cátia de França: No rastro de Catarina
Largo de Sant’Ana – Tiradentes
Gratuito
Dia 20 de setembro, às 17h
Artes Vertentes solo – Guillaume Martigné
Obras de Bach, Cassadó e Paganini
Igreja Nossa Senhora da Penha de França
Rua José Silva Filho, 11 – Vitoriano Veloso (Bichinho)
Gratuito
Dia 21 de setembro, às 16h
Falta de ar
Obras de Padellaro, Alvarez, Nascimento e Crowl
Com Sofia Leandro (violino) e Bruno Santos (percussão).
Leituras: Marina Skalova
Centro Cultural UFSJ
Rua Doutor Augusto das Chagas Viegos, 17 – São João del Rei
Gratuito
Dia 21 de setembro, às 20h
Schubertiade Ernestiana I
Obras de Schubert e Lobo.
Com Neto Bellotto (contrabaixo), Ryutaro Suzuki (piano), Jacob Katsnelson (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 22 de setembro, às 12h
Ludus tonalis
Obras de Bach, Hindemith, Beethoven e Mozart.
Com Fábio Ogata (trompa), Ara Harutyunyan (violino), Dária Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello), Jacob Katsnelson (piano) e Ryutaro Suzuki (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 22 de setembro, às 17h
Ao pôr do sol
Obras de Clarke, Schubert, Schnittke.
Com Thorsten Johanns (clarineta), Adolfo Cabrerizo (fagote), Fábio Ogata (trompa), Ara Harutyunyan (violino), Sofia Leandro (violino), Dária Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello) e Neto Bellotto (contrabaixo).
Largo de Sant’Ana – Tiradentes
Gratuito
Dia 22 de setembro, às 20h30
Fragmentos kafkianos
Obra de Kurtág.
Com Manuela Freua (soprano) e Sofia Leandro (violino).
Casa Museu Padre Toledo
Rua Padre Toledo, 190 – Tiradentes
Gratuito
Dia 23 de setembro, às 16h
Schubertiade Ernestiana II
Obras de Schubert, Nazareth,, Gnatalli, Tia Amélia, Gonzaga, Alves de Mesquita, Mignone,
Com Cristian Budu (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
Gratuito
Dia 23 de setembro, às 19h
A flor da pele
Obras de Messiaen, Guarany, Nascimento, Gál, Berg, Vasques Dias, Taiguara, Buarque.
Com Manuela Freua (soprano), Thorsten Johanns (clarineta), Ara Harutyunyan (violino), Sofia Leandro (violino), Guillaume Martigné (cello), Jacob Katsnelson (piano), Gustavo Carvalho (piano), Bruno Santos (percussão).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 24 de setembro, às 19h
A alguns centímetros do chão: Hommage à Robert Schumann
Obras de R. Schumann, C. Schumann e Kurtág.
Com Thorsten Johanns (clarineta), Dária Filippenko (viola), Guillaume Martigné (cello) e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 25 de setembro, às 20h
Artes Vertentes solo – Ryutaro Suzuki
Obras de F. Chopin e S. Rachmaninov.
Com Ryutaro Suzuki (piano)
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 26 de setembro, às 19h
Schubertiade Ernestiana III
Obras de Schubert, Nazareth, Otaka, Rachmaninov e Ginastera.
Com Jesús Reina (violino), Ryutaro Suzuki (piano), Jacob Katsnelson (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 26 de setembro, às 21h
Metá Metá
Largo de Sant’Ana – Tiradentes
Gratuito
Dia 27 de setembro, às 18h
Notas do cárcere
Obras de Bach, Beethoven, Schubert, Satie Gonzaga e Freitas.
Com Dária Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), Hercules Gomes (piano) e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 28 de setembro, às 20h30
Após um sonho
Obras de Haydn, Fauré, Piazzolla, Shostakovich.
Com Jesús Reina (violino), Dária Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20
Dia 29 de setembro, às 12h
Artes Vertentes solo – Hercules Gomes
Com Hercules Gomes (piano)
Solar da Baronesa
Rua Getúlio Vargas, 242 – São João del Rei
Gratuito
Dia 29 de setembro, às 20h
O círculo mágico
Obras de Enescu, Milhaud, Dukas e Falla.
Com Jesús Reina (violino), Dária Filippenko (viola), Jacob Katsnelson (piano), e Gustavo Carvalho (piano).
Igreja São João Evangelista
Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
R$40 / R$20