O esgotamento das reservas de minério de ferro é uma realidade iminente para os municípios de Minas Gerais. Mais uma vez, a AMIG, alerta que todas as cidades mineradoras estão caminhando para a exaustão mineral, e a falta de planejamento pode trazer impactos socioeconômicos devastadores.
É importante ressaltar que, diferentemente do agro, que se renova a cada safra, a mineração tem prazo definido. Sem diversificação, essas cidades enfrentarão um futuro incerto. “Se não investirem em alternativas econômicas agora, elas irão quebrar.”
Em cidades como São Gonçalo do Rio Abaixo, que depende 90% da mineração, já estão sendo implementados projetos de diversificação, como o Prospera+, que busca atrair novos setores. “É preciso pensar nas gerações futuras e garantir que os municípios sobrevivam após o fim da mineração”, afirma o prefeito Raimundo Nonato de Barcelos.
Itabira, berço da Vale, está com o alerta ligado. A previsão é de que a mineradora mantenha as atividades no município por mais 17 anos. A cidade já começou a desenvolver estratégias para a diversificação. Destacamos aqui que estamos no apagar das luzes da mineração em Itabira, e o impacto será pesadíssimo se não houver um plano de ação sólido.
A AMIG está na linha de frente, trabalhando junto aos municípios para garantir que o desenvolvimento econômico sustentável seja uma prioridade. “Não podemos esperar que o minério acabe para agir. O futuro precisa ser construído agora.”