Suspeito usava uma camisa da Polícia Civil de Minas (PCMG) para enganar as vítimas e ter acesso à imóveis
Um homem foi preso suspeito de praticar crimes de furto e roubo e levar mais de R$ 80 mil de vítimas na cidade de Boa Esperança, no Sul do Estado. Segundo as investigações, o suspeito usava uma camisa da Polícia Civil de Minas (PCMG) para enganar as vítimas e ter acesso à imóveis. Ele foi preso na segunda-feira (16), mas os detalhes do caso foram divulgados apenas nessa quarta-feira (18 de setembro).
Conforme as investigações, no último dia 30 de agosto, dois homens, vestidos com blusa da Polícia Civil em modelo antigo, teriam entrado em um prédio e arrombado a porta de um apartamento. Na ocasião, os investigados teriam causado desordem no imóvel e subtraído R$ 100.
No dia seguinte (31), uma família foi rendida em sua residência por um indivíduo que portava arma de fogo e também utilizava blusa da instituição. Apurações apontam que o suspeito teria roubado R$ 80 mil e algumas folhas de cheque.
Durante as investigações, os policiais constataram que as folhas de cheque roubadas haviam sido depositadas na cidade de Mairiporã, no estado de São Paulo. O responsável pelo depósito e o beneficiário foram identificados. Em análise de dados móveis, assim como imagens de câmeras de segurança, a equipe constatou a participação do investigado, além da comprovação de que seu veículo estava no momento e local dos fatos.
A PCMG representou pela prisão preventiva dos suspeitos e por mandados de busca e apreensão. Durante as buscas na residência do homem detido, ele não foi encontrado. Em monitoramento, os policiais verificaram que o suspeito estava em constante deslocamento entre cidades, com o intuito de não ser detido.
Após investigações em Campos Gerais, a cerca de 30 quilômetros de Boa Esperança, a equipe constatou que o suspeito havia retornado à sua residência na cidade, onde foi preso, na última segunda-feira (16), enquanto tentava se esconder da abordagem policial. Ele foi encaminhado ao sistema prisional.
As investigações continuam para qualificação e responsabilização dos demais envolvidos.
FONTE O TEMPO