Que o Brasil abriga paisagens de tirar o fôlego em seus quatro cantos, todos nós sabemos, mas para quem ama estar em meio a natureza, alguns lugares são realmente especiais. O Parque Nacional do Itatiaia, localizado na Serra da Mantiqueira, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, é um verdadeiro refúgio natural, perfeito para quem busca aventura combinada ao aconchego da serra.
Paisagens arrebatadoras, emolduradas por uma vegetação forte o suficiente para suportar as mais baixas temperaturas registradas no país; cachoeiras de águas frias tão belas que são capazes de transbordar nossos olhos de emoção e uma quantidade enorme de picos e montanhas para quem ama se aventurar se “penduricando” por aí – em especial, o Pico das Agulhas Negras, o 5º maior do Brasil, e um dos principais motivos do parque receber milhares de turistas todos os anos.
Estar em um destino assim, é ficar frente a frente com a pequenez do ser humano diante da grandeza da natureza – porque, acredite, a gente vira uma formiguinha em meio às enormes rochas firmes da paisagem.
Visitei o Parque Nacional do Itatiaia a convite da administradora Parquetur e pude ver e viver de pertinho as emoções dessa terra linda. Neste post você vai descobrir tudo o que precisa para explorar o que o Parque Nacional do Itatiaia tem de melhor, contado do ponto de vista de quem já esteve por lá. Bora?
Parque Nacional do Itatiaia: história
Parque Nacional do Itatiaia é reconhecido como o primeiro Parque Nacional do Brasil. Como eu disse anteriormente, ele fica na Serra da Mantiqueira, dentro da Mata Atlântica, e abrange as cidades de Itatiaia e Resende, no Rio de Janeiro, além de Bocaina de Minas e Itamonte, em Minas Gerais.
A área pertenceu ao Visconde de Mauá, e em 1908 foi adquirida pela Fazenda Federal para o cultivo de frutas. Foi quando o botânico Alberto Loefgren solicitou ao Ministério da Agricultura a criação de um parque nacional, que teve o decreto assinado em 1937 por Getúlio Vargas, a partir da Estação Biológica de Itatiaia. O documento previa investimentos de infraestrutura na área, bem como o fomento do turismo.
Hoje o parque possui administração concedida à Parquetur, que também faz a gestão do uso público de outros parques naturais como o Caminhos do mar, em São Paulo, o Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais, e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Em breve assume também o Parque Estadual do Itacolomi, em Minas Gerais, e o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
O Parque é divido em três portarias: Parte Baixa, Parte Alta e Visconde de Mauá. Cada uma reserva atrações diferentes e democráticas, dá para todo mundo curtir o passeio! Mais abaixo você confere os detalhes de cada uma.
Ingressos para o Parque Nacional do Itatiaia
Os ingressos para o Parque Nacional do Itatiaia podem ser comprados antecipadamente pelo site oficial. Os passaportes custam R$ 42 inteira, tanto para a Parte Alta, quanto para a Parte Baixa e também é possível já comprar o dia de estacionamento, este último varia de acordo com o tipo de veículo, para carros de passeio, o valor é de R$ 25. Já em Visconde de Mauá a visitação é livre e gratuita.
Como é visitar o Parque Nacional do Itatiaia
Início da viagem
Nossa viagem começou em São Paulo, partindo do Terminal Rodoviário Tietê. A empresa que opera essa rota é a Guanabara e o nosso destino era a cidade de Resende. A viagem duraria cerca de 4 horas – se não fosse por um pequeno (médio) incidente com o pneu do busão, que acabou furando na entrada da cidade.
O ônibus de resgate chegaria em duas horas, mas como já estávamos perto do destino, cerca de 20 km – parados no acostamento da rodovia Presidente Dutra – rs, a maioria dos passageiros decidiu chamar um carro de aplicativo para seguir viagem, foi o que tentamos fazer também. Mas logo um ônibus amigo, que estava indo para o mesmo destino e ainda tinha lugares, parou e ofereceu carona – graças a Deus e parceria dos trabalhadores da estrada, deu tudo certo! Rs.
Chegamos ao Graal Resende e o motorista da van já estava nos esperando para irmos até o hotel, que fica dentro do Parque Nacional. Cerca de 20 minutos depois, chegamos – cansadas e famintas, diga-se de passagem, rs.
Conhecendo o Hotel Donati
O hotel escolhido para passarmos os nossos dias de viagem foi o Donati, o primeiro construído dentro do Parque Nacional. Ele é mais distante e o caminho é um pouco mais difícil e escuro, para se hospedar lá, o ideal é estar de carro.
Fomos muito bem recebidas pelos funcionários do hotel, que prontamente nos levaram ao restaurante da casa sede e serviram um prato bem gostoso. No cardápio, saladinha de entrada e como principal: picadinho de carne, arroz, farofinha e feijão. Finalizamos com docinhos caseiros; eu fui de cocada e queijo branco – mas havia doce de abóbora e de banana também.
O restaurante do Donati funciona no modelo à la carte, e muitos pratos são feitos pelo próprio dono, o meu xará Duda. O mais legal é que ele procura usar ingredientes da região, o que dá um toque bem especial ao menu. Depois do almoço, fomos conhecer os nossos chalés, descansar um pouco e tomar um banho para encontrarmos o restante do grupo para jantar.
O quarto era bem espaçoso e charmoso, ideal para famílias maiores. Possui uma cama de solteiro na antessala, mesa, frigobar e um quarto com cama de casal e uma auxiliar. Conta também com televisão e lareira – graças aos funcionários da pousada, que deixavam ela montadinha, não foi tão difícil de acender. Ela foi muito, muito necessária, MESMO! O frio estava castigando bastante nos primeiros dias de viagem.
Meu quarto ficava próximo à casa sede, o que facilitou a conexão com a internet, mas meus colegas que estavam em quartos um pouquinho mais distantes não conseguiram captar o sinal e tinham de se deslocar até a casa principal para acessar.
O hotel é bem antigo, mas bem cuidado. Ainda assim, uma reforma em algumas áreas cairia bem. A piscina ao ar livre é de água natural e linda, mas quase impossível de mergulhar com a temperatura que encontramos por lá. Também há uma piscina coberta e climatizada, salão de jogos, sauna e sala de convenções.
Vinícius de Moraes e o Hotel Donati
Uma coisa bem legal sobre esse hotel é que o cantor, compositor e poeta Vinícius de Moraes, sempre que viajava a Itatiaia, costumava ficar por lá. Isso porque ele era amigo do senhor Donati, o fundador do hotel. Os dois se conheceram quando Donati abriu uma loja de instrumentos no centro do Rio de Janeiro.
Antes de se mudar para a região do parque, ele realizava encontros de artistas na loja para saraus de música e poesia, encontros esses que, mais tarde, acabaram migrando para a casa sede da pousada. Então, se você ficar no Donati, saiba que esse cantinho já foi palco de alguns ícones da música brasileira.
Jantar
Depois da pausa, chegou a hora de ir jantar. O restaurante da vez foi a Casa da Picanha, em Penedo. Os pratos são MUITO bem servidos, embora com um custo um pouquinho mais alto, a maioria dá para dividir – os garçons são muito atenciosos e costumam indicar as melhores opções, além da quantidade ideal de comida para cada mesa.
Eu achei os acompanhamentos muito gostosos, mas a carne deixou a desejar um pouco, já que de uma picanha se espera o máximo de maciez – talvez um corte como maminha ou contrafilé sejam mais indicados. Com a barriguinha cheia, estava na hora de retornar ao hotel, porque no dia seguinte nosso dia seria cheio…
O que fazer no Parque Nacional do Itatiaia
Parte Baixa
Como você já sabe, o Parque Nacional é dividido em três partes: Baixa, Alta e Visconde de Mauá. No primeiro dia de passeio, nós exploramos um pouco da Parte Baixa do parque.
Por lá você vai encontrar muitas cachoeiras próprias para banho e com trilhas de nível médio e fácil. Também há áreas comuns com mesas para que os turistas possam passar o dia, e é geralmente o local escolhido por famílias com crianças. A entrada é a partir da Rodovia Presidente Dutra (BR 116), e a maioria da infraestrutura do parque fica por lá, é onde fica também o Centro de Visitantes e a lanchonete Lago Azul.
Depois do café da manhã, pontualmente às 8h, pegamos a van para iniciarmos o passeio, o roteiro da manhã era o do Lago Azul – aproximadamente 4 km de caminhada para conhecer as cachoeiras do Lago Azul, Espelho do Céu e Itupi – esta última foi recém aberta aos visitantes, porque a área era privada, e agora foi adquirida pelo governo. À tarde, a aventura foi nas cachoeiras Véu da Noiva, Itaporani e Piscina do Maromba – aproximadamente mais 4 km de caminhada, finalizando no Mirante do Último Adeus.
Embora as trilhas sejam super bem delimitadas, há caminhos mais ingrimes, com escadarias longas, então é importante consultar o guia ou um funcionário do parque, caso haja alguém com a mobilidade reduzida no grupo.
Ah, falando em guia, na Parte Baixa rola você passear sem o auxílio de alguém que conheça, já que é bem sinalizada. Contudo, eu acho que a experiência guiada é bem mais legal, porque você conhece também um pouco da história do local.
No caso do nosso grupo, o guia da manhã do primeiro dia foi o Sr. Leonel. Há 32 anos trabalhando no parque, ele nos contava sobre cada local por onde passávamos, afinal, ninguém melhor do que um dos mais antigos funcionários para fazer isso. Como fomos convidados pela Parquetur, fomos guiados por funcionários do parque, mas esse serviço deve ser contratado à parte. No site e nas portarias, você encontra sugestões de profissionais credenciados que trabalham na área.
Além das atrações naturais, conhecemos também o Centro de Visitantes, guiados pelo simpático e falante Sr. Joel. Por lá encontramos um pouquinho da história do Parque Nacional, além de algumas exposições de itens de montanhismo, fotos da fauna local e até um curta-metragem sobre as paisagens de Itatiaia.
Atrações da Parte Baixa do Parque do Itatiaia
Cachoeira Itaporani
A Cachoeira Itaporani está situada a, aproximadamente, 640 metros, a partir da Ponte do Complexo do Maromba. É possível encontrá-la no fim de uma trilha que adentra a mata. Para isso, basta descer a escada de madeira plástica e, rapidamente, será possível avistar uma estonteante cachoeira e o lago em seu entorno.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 4 km de estrada, a partir do Centro de Visitantes. Também há uma trilha de 640 metros, partindo da Ponte do Complexo do Maromba
Complexo do Maromba
Localizada a 1,1 mil metros de altitude, a Piscina Natural do Maromba é o ponto onde o rio se acalma, formando uma extensa piscina natural. O seu acesso ocorre ao descer uma escadaria de, em média, 170 metros após a ponte. O banho é recomendado para visitantes experientes.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 4km de estrada, partindo do Centro de Visitantes do Parque Nacional do Itatiaia.
Cachoeira Véu da Noiva
Considerada uma das mais lindas quedas d’água do Parque Nacional do Itatiaia. A Cachoeira Véu da Noiva está localizada a 4 km do Centro de Visitantes, com uma trilha de 380 metros, a partir da ponte do Complexo do Maromba. Essa é realmente uma das mais bonitas e o acesso é muito tranquilo, vale muito a pena conhecer.
• Complexidade: Fácil
• Distância: Trilha de 380 metros a partir da ponte do Complexo do Maromba
Trilha dos Três Picos
Os Três Picos é uma atração que oferece ao visitante uma excelente visão do Vale do Rio Paraíba, do Parque Nacional do Itatiaia, assim como da Serra do Mar e da Serra da Mantiqueira. Para chegar ao local, é necessário percorrer uma trilha íngreme, que demandará um dia inteiro de caminhada.
Atenção! Para realizar esse trajeto, é obrigatório o preenchimento do Termo de Responsabilidade, disponível na portaria do Parque, no Centro de Visitantes ou no Complexo do Maromba.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 2,5 km, a partir do Centro de Visitantes até a entrada e depois uma trilha de 5,5 km
Lago Azul
Excelente para toda a família, essa opção leva a uma piscina natural do Rio Campo Belo, um ótimo local para banho. Em seu entorno, também existem quiosques, que podem ser utilizados a qualquer momento. Para quem deseja um trajeto com total tranquilidade, também existe outro caminho: mais longo, mas sem degraus, ideal para idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 500 metros, a partir do Centro de Visitantes
Cachoeira Itupi
Um dos novos atrativos do Parque Nacional do Itatiaia, caminhando por uma trilha cheia de antúrios, nos deparamos com uma paisagem exuberante formada pelas águas do Rio Campo Belo.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 1,4 km do Centro de Visitantes e 900 metros do Lago Azul
Mirante do Último Adeus
O Mirante do Último Adeus proporciona uma vista privilegiada do Parque Nacional do Itatiaia. Além disso, você poderá conferir um panorama fantástico da Serra do Mar e do Vale do Rio Campo Belo.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 2,5 km da Portaria de Entrada
Parte Alta
O segundo dia da aventura no Parque Nacional do Itatiaia foi mais intenso, já que o passeio foi na Parte Alta. Para acessar essa portaria, nós tivemos de sair da Parte Baixa e acessar rodovia BR 485, seguindo sentido Itamonte, até o km 13,4 (Posto Marcão). O trajeto até a portaria da Parte Alta dura cerca de 1h30 – são 2.450 metros de altitude, então, dependendo do clima do dia, a respiração pode ficar um pouquinho mais difícil.
E falando em clima, nossa passagem por Itatiaia foi especial para quem curtia frio. Na madrugada anterior a nossa subida, os termômetros registraram mínima de – 8,8 Cº, o que nos proporcionou a incrível experiência de encontrarmos placas de gelo no início da trilha.
Nosso roteiro foi bem tranquilo, a ideia era caminhar apenas até a base das Agulhas Negras, o que dá em torno de 6 km contando ida e volta, caminho que dá para fazer em 3h30, com tranquilidade. Embora a caminhada seja mais longa, as trilhas são mais planas e regulares – mas é toda de pedra, então, em certos momentos, é preciso um pouquinho mais de esforço nas subidas e descidas – quem tem mobilidade reduzida precisa conversar com um guia ou funcionário do parque para garantir que não haverá problemas. Nosso guia do dia foi o simpático e atencioso Andrés, um apaixonado por natureza e pela região.
Ainda no caminho, eu já pude me emocionar. Parece louco pensar que é possível “atravessar as nuvens”e acessar um lugar com paisagens tão espetaculares e grandiosas… Ao chegarmos, lá estava ele, o Pico das Agulhas Negras. Emoldurado por nuvens branquinhas, que combinavam seus tons de branco às pontas mais claras do cume.
Em frente a ele, um parceiro de milhares de anos: o Maciço das Prateleiras, que divide a preferência dos montanhistas. A caminhada vale muito a pena, mas a vista mais bonita dos picos é mais ou menos na metade do caminho, então aproveite para tirar boas fotos.
E falando em montanhistas, diferente da nossa turma, que optou por ir apenas até a base do pico, a maioria dos visitantes deseja realizar a escalada até o ponto mais alto da pedra. Há diversas rotas que levam para o cume das agulhas, mas não são todas que podem ser feitas por turistas comuns – algumas são permitidas apenas para atletas de montanha com experiência comprovada.
Para a subida mais procurada, não é obrigatória a contratação de um guia, mas altamente recomendada, porque o nível de complexidade é realmente alto – além da recomendação do guia, é obrigatório o uso de alguns equipamentos de escalada definidos em normas técnicas, esses equipamentos são conferidos por um funcionário na portaria.
Nossa caminhada foi bem tranquila e, apesar do frio na madrugada e do início da manhã, se estiver sol, vá com poucas camadas de roupa, porque não há árvores para fazer sombra no caminho – isso esquenta! Também não se esqueça de alguns itens básicos como protetor solar, boné e roupas confortáveis – eu caminhei com tênis de corrida, mas se você tiver uma bota de trilha disponível leve, um solado desse tipo deixa a gente bem mais confiante.
Também é importante levar um lanche de trilha e água – proporcionais ao tempo do percurso escolhido. Ah, e não se esqueça de uma sacolinha para levar o seu lixo embora.
Na hora de voltar, como tínhamos um tempinho, nosso guia sugeriu que caminhássemos mais uns 20 minutinhos até a Cachoeira das Flores – que leva esse nome porque no período da primavera fica ainda mais linda com a presença das Amarílis, ou lírio-da-montanha, uma flor nativa de cor vermelha que é encontrada apenas nesta região.
Poucos minutos de caminhada depois, já foi possível visualizar do penhasco a linda e larga queda d`água – uma das mais bonitas que já vi.
É possível acessá-la a partir de uma trilha bem demarcada, de nível médio – eu, como uma boa medrosa, hesitei em descer, mas no fim valeu a pena – e tivemos até uma corajosa no grupo dando um mergulho, mas eu me contentei em colocar apenas os pezinhos na água gelada mesmo, rs.
Assim que retornamos, conhecemos o Abrigo Rebouças, uma hospedaria que pertence ao Parque do Itatiaia e serve de base para quem deseja pernoitar por ali. Não há luxo, mas o quarto compartilhado com vários beliches pode garantir um grande conforto, principalmente no frio.
Além do abrigo, a Parte Alta Parque Nacional do Itatiaia também conta com um camping com boa estrutura de banheiro e espaços para refeições. As reservas devem ser feitas com bastante antecedência, pelo site do Parque Nacional do Itatiaia.
Esse foi o nosso roteiro pela Parte Alta do Parque Nacional do Itatiaia, mas há diversas outras atrações para se explorar por lá, abaixo você confere cada uma delas:
Pico dos Cones
É a montanha mais acessível na Parta Alta com 2.575 metros de altitude, bem próxima ao Posto Marcão, entrando pelo acesso do Circuito Cinco Lagos, tendo uma linda vista em 360º graus tanto da Pedra Furada, Pedra do Camelo, Rodovia das Flores e da Serra Fina.
Complexidade: Moderada
Distância: 1,5km do Posto Marcão
Pedra do Sino
É a trilha mais longa do Parque do Itatiaia, também o 9º ponto mais alto do Brasil com 2670 metros de altitude. Passa por diversas atrações como Circuito Cinco Lagos e Ovos de Galinha, e conta com uma vista incrível da parte de trás das Agulhas Negras.
Complexidade: Difícil
Distância: 8 km do Abrigo Rebouças
Pedra do Altar
11º ponto mais alto do Brasil com 2665 metros, sendo uma ótima opção para passeio em família, pode se avistar 360º o parque.
Complexidade: Moderada
Distância: 3 km do Abrigo Rebouças
Pedra da Maçã & Tartaruga
Impressionantes blocos de rocha equilibrados sobre uma laje de pedra, e com um belíssimo lago na sua frente, fica localizada abaixo da base das prateleiras.
Complexidade: Moderada
Distância: 2,5 km do Abrigo Rebouças
Pedra Assentada
Próximo à base das prateleiras, maciço rochoso com trechos de escalada e caminhada até sua base. Escalando até o cume, você pode se encantar com uma bela vista.
Complexidade: Moderada
Distância: 4 km do Abrigo Rebouças
Ovos de Galinha
Localizada entre a cachoeira do Aiuruoca e Pedra do Sino, se formam cinco pedras no formato de ovos sobre uma pequena elevação rochosa.
Complexidade: Moderada
Distância: 6,5 km do Abrigo Rebouças
Circuito Couto – Prateleiras
A extensão do circuito é de 9 km, ligando o Morro do Couto até a Base das Prateleiras. Com lindíssimas vistas e mirantes, é uma das principais formações rochosas do Parque Nacional do Itatiaia.
• Complexidade: Moderada
• Distância: 3 km do Posto Marcão
Circuito Cinco Lagos
Um percurso total de 12 km, saindo próximo ao Posto Marcão e chegando até o Abrigo Rebouças. O passeio contempla os lagos e também a cachoeira cinco lagos, que se forma pelo escoamento de um dos lagos. O ponto culminante do circuito é na Pedra do Altar com 2.665 metros de altitude, a partir dali é possível avistar o Pico das Agulhas Negras, Asas de Hermes e belíssimas paisagens pelo caminho.
• Complexidade: Moderada
• Distância: 200 metros do Posto Marcão
Chapada da Lua
Com seus 2720 m de altitude é um ombro do maciço das Agulhas Negras, onde existe um dos 3 livros de cume. Pelo percurso se encontra diversas formações rochosas e uma grande laje, lembrando o solo lunar.
Complexidade: Difícil
Distância: 2 km do Abrigo Rebouças
O que são livros de cume?
Livros de cume fazem parte da tradição entre os montanhistas de registrar suas chegadas em cumes difíceis e pouco visitados. Cada cume possui uma caixa de ferro, que contém livros que podem ser assinados por quem passou por lá.
Cachoeira Aiuruoca
O Vale do Aiuruoca está voltado para o estado de Minas Gerais, contando com a famosa Cachoeira do Aiuruoca. Para chegar ao local, é preciso realizar uma caminhada moderada, partindo do Abrigo Rebouças. No meio do caminho, você poderá avistar as formações Asa do Hermes e Pedra do Altar.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 6 km do Abrigo Rebouças ou 6,5 km do Posto Marcão
Maciço das Prateleiras
O Maciço das Prateleiras está localizado em um local com vegetação de Campos de Altitude. Formado por blocos de rocha imponentes, o seu cume está a mais de 2.500 metros de altitude, proporcionando uma vista deslumbrante do Vale do Paraíba. Em seus arredores, é possível encontrar ainda a Pedra da Maçã, a Pedra da Tartaruga e a Pedra Assentada.
• Complexidade: Moderado na base / Difícil no cume
• Distância: 2,5 km do Abrigo Rebouças (Base Prateleiras)
Maciço das Agulhas Negras
O Maciço das Agulhas Negras é considerada a principal elevação no planalto, com um pico de 2.791,55 metros — o ponto mais alto do Parque Nacional do Itatiaia. Uma vez no local, o visitante poderá caminhar somente até a sua base, ou então, seguir para o cume.
• Complexidade: Moderado na base / Difícil nos cumes
• Distância: 1,5 km do Abrigo Rebouças (Base Agulhas)
Morro do Couto
Com essa caminhada especial, você terá uma vista exclusiva da Serra da Mantiqueira e do Vale do Paraíba. A trilha também é utilizada como trecho inicial do Circuito Couto-Prateleiras.
• Complexidade: Moderada
• Distância: 3 km, a partir do Posto Marcão
Cachoeira das Flores
Após o Abrigo Rebouças, e seguindo pelo caminho em direção às Prateleiras, a trilha leva os visitantes a uma belíssima cachoeira de águas cristalinas e geladas.
• Complexidade: Fácil
• Distância: 500 metros, partindo do Abrigo Rebouças
Asa de Hermes
A Asa de Hermes é uma formação rochosa de formato muito peculiar. Localizada entre a Pedra do Altas e as Agulhas Negras, esse é um trajeto que recomenda o acompanhamento de um condutor.
• Complexidade: Moderada e difícil
• Distância: 3 km, partindo do Abrigo Rebouças
Travessias do Parque Nacional do Itatiaia
Além das atrações que podem ser exploradas em algumas horas, há também algumas opções de travessias no Parque Nacional do Itatiaia. Algumas ligam a Parte Baixa à Parte Alta do parque e outras a Parte Alta a Visconde de Mauá. Veja mais detalhes:
Travessia Ruy Braga
Liga as partes Alta e Baixa do Parque e pode ser realizada nos dois sentidos. É fundamental estar com um bom condicionamento físico e acompanhado, preferencialmente, de um condutor de visitantes. Deve ser agendada e autorizada previamente pela administração do Parque do Itatiaia.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 22km do Abrigo Rebouças / 1 ou 2 dias
Travessia Ruy Braga – Água Branca
Localizado em um ramal da travessia Ruy Braga, a 1.700 m de altitude. Oferece uma agradável hospedagem e privilegiada beleza cênica. Deve ser agendada e autorizada previamente pela Administração do Parque.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 4 horas da parte baixa, 7 horas da Parte Alta
Travessia Rancho Caído
Liga o Abrigo Rebouças à região de Visconde de Mauá, com chegada na Cachoeira do Escorrega. O pernoite pode ser feito em camping selvagem no Rancho Caído. Exige bom condicionamento físico e, preferencialmente, um condutor de visitantes. Deve ser agendada e autorizada previamente pela administração do Parque.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 27 km do Abrigo Rebouças / 2 dias
Travessia Serra Negra
Liga o Abrigo Rebouças às vilas de Maromba e Maringá, passando pela Cachoeira de Santa Clara. O pernoite pode ser feito na Serra Negra. Exige um bom condicionamento físico e, preferencialmente, um condutor de visitantes. Especificamente essa travessia conta com uma pousada no caminho, o que torna um pouco menos cansativo.
• Complexidade: Difícil
• Distância: 32 km do Abrigo Rebouças / 02 dias
Visconde de Mauá
Como você já sabe, o Parque Nacional do Itatiaia – ou PNI, já que agora vocês já estão íntimos – também contempla a região de Visconde de Mauá. Destino que não foi visitado desta vez, mas que é bastante conhecido por essa que vos escreve.
Mauá – como quem lhe tem apreço costuma chamar -, é um dos meus destinos favoritos da vida, isso porque foi o lugar para onde mais viajei quando criança. Por lá você vai encontrar opções de passeios para os menos aventureiros – embora o vilarejo ainda abrigue paisagens lindas e cachoeiras de tirar o fôlego.
A Vila de Visconde de Mauá, o primeiro ponto onde se chega, é formada apenas por duas ruas principais – uma que vai e outra que volta. Os charmosos restaurantes e cafés são uma excelente boas-vindas aos visitantes, que já podem perceber o que os espera nas próximas paradas. Há cachoeiras e pousadas no vilarejo, mas a maioria das atrações e da hotelaria fica em Maringá, outro vilarejo alguns quilômetros mais à frente.
Maringá abriga a noite da região. Por lá você vai encontrar lindas cachoeiras de fácil acesso, trutários e excelentes opções gastronômicas, inclusive, é na Alameda Gastronômica de lá que uma ponte marca a divisa entre o estado do Rio de janeiro e o estado de Minas Gerais.
Avançando mais um pouco, você vai encontrar a Vila da Maromba – uma região que era dominada pela comunidade hippie há alguns anos, e que hoje já conta com uma infraestrutura bem legal, sem deixar o charme de lado. É em Maromba que fica a Cachoeira do Escorrega, uma das mais conhecidas entre os visitantes.
Para quem vai de carro para Visconde de Mauá o principal acesso é pela Rodovia Dutra e sair no km 311 para prosseguir por mais 35 km pela RJ-163 até chegar a primeira vila.
Parque Nacional do Itatiaia: quando ir
Agora que você já sabe um pouquinho da história da região e como foi a minha experiência no Parque Nacional do Itatiaia, vamos partir para a prática e começar a planejar a sua visita? Saber o clima em cada época do ano para destinos de natureza é imprescindível, porque isso pode transformar toda a sua experiência.
A estações no PNI são bem definidas, sendo o verão muito chuvoso e o inverno mais seco e extremamente frio – e essa é uma das principais características do local, é exatamente neste ponto do mapa brasileiro que são registradas as menores temperaturas do ano – algo que me intrigou quando soube, já que esse tipo de coisa a gente esperaria mais da região sul do que da sudeste, né?
Para você ter uma ideia, na semana em que estive lá, os termômetros registraram – 8,8 Cº na parte alta do parque, o que nos fez encontrar placas de gelo durante a trilha no dia seguinte.
Mas, em suma, procure visitar o Parque Nacional do Itatiaia em meses de transição, ou no inverno, caso o objetivo seja realmente curtir o frio. O parque permanece aberto no verão, mas a visita na época das cheias é pouco recomendada, porque há risco de vida – as pedras dos caminhos das trilhas ficam lisas demais; podem ocorrer cabeças d’água e as cachoeiras acabam ficando com as águas turvas.
Itatiaia Parque Nacional: como chegar
A melhor maneira de chegar ao Parque Nacional do Itatiaia é via terrestre, se você sair de São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro. No caso de quem viaja a partir de estados de outras regiões, o ideal é voar até um dos três e seguir viagem por terra, sendo mais próximo qualquer um do Rio.
Há paradas em Itatiaia e em Resende, cidade visita que fica a cerca de 20 km do parque. Chegando nas rodoviárias você pode reservar um transfer, viajar de taxi, carro de aplicativo ou alugar um carro em Resende para ir até o parque. Você pode fazer a reserva pela Rentcars, um site que compara os preços de aluguel em várias empresas.
A agência que fez os nossos traslados foi a Jat Turismo, mas outras diversas opções na região, faça aqui a sua cotação. Já as corridas de aplicativo ficam na faixa dos R$ 50 – dependendo do horário da corrida, esse valor pode variar bastante.
As opções transfer e aluguel de carro para quem vai de ônibus são mais indicadas, já que o deslocamento entre as portarias e atrações do parque é longo.
Como chegar a Itatiaia de ônibus:
Saindo de São Paulo: A principal empresa de ônibus que opera rotas na região partindo de São Paulo capital é a Cometa, saindo do Terminal Tietê. Você pode optar por viajar até a rodoviária de Itatiaia ou ir até Resende. A viagem dura de 3h30 a 4h, e eu encontrei passagens a partir de R$ 89,90.
Saindo de Minas Gerais: A viagem partindo de Belo Horizonte é bem longa, dura de 13h30 a 14h – saindo de lá, você pode viajar com as empresas Guanabara ou Cidade do Aço. Há bilhetes de semi leito a partir de R$ 205, 44 e leito a partir de R$ 232, 44. Saindo de Juiz de Fora, a melhor opção é viajar até Resende, porque o tempo de viagem é bem menor do que o de ida até Itatiaia, cerca de 4h30 – a empresa também é a Cometa e encontrei passagens a partir de R$ 79,90.
Saindo do Rio de Janeiro: Há poucas opções de partidas diretas da capital carioca para Itatiaia, então o ideal é viajar até Resende – o tempo de trajeto pode ir de 2h40 a 3h15, com ônibus operados pela empresa Cidade do Aço. Numa rápida pesquisa, encontrei tarifas promocionais a partir de R$ 59,99.
Como chegar ao Parque Nacional de Itatiaia de carro
Saindo de São Paulo: siga a rodovia Ayrton Senna, rodovia Governador Carvalho Pinto e BR-116 até BR-485 em Itatiaia. Pegue a saída para Parque Nacional/Hotéis via BR-116 e depois siga pela BR-485 até a Rua Wanderbilt Duarte de Barros.
Saindo de Minas Gerais: partindo de Belo Horizonte e de Juíz de Fora, pegue a BR-040 e BR-267 até MG-457 em Bom Jardim de Minas. Em seguida, siga a MG-457, LMG-815 e RJ-159 até BR-116 em São José e depois a BR-116 até BR-485 em Itatiaia. Pegue a saída para Parque Nacional/Hotéis via BR-116 e, por fim, siga a BR-485 até Rua Wanderbilt Duarte de Barros. De carro particular, a viagem dura, no mínimo 7h.
Saindo do Rio de Janeiro: siga a Via Expressa presidente João Goulart/Linha Vermelha, Rod. Pres. Dutra e BR-116 até BR-485 em Itatiaia. Pegue a saída para Parque Nacional/Hotéis via BR-116 e, por fim, siga a BR-485 até Rua Wanderbilt Duarte de Barros.
Lembrando que essa localização é para a portaria da parte baixa. O endereço da parte alta é Rodovia BR 485 km 13,4 (Posto Marcão) Garganta do Registro – Divisa MG/RJ.
Ps: Bota no GPS que dá tudo certo, rs
Onde ficar no Parque Nacional do Itatiaia
Há opções de hospedagem para todos os gostos, mas a maioria tem uma atmosfera mais simples, de pousada, embora sejam bastante comprometidas com o bom atendimento e conforto. É possível ficar hospedado dentro do parque, no caminho dele, em Penedo – charmosa cidade que fica a 15 minutos do PNI, ou em Visconde de Mauá. Abaixo você confere uma lista com algumas opções e o meu relato sobre o hotel onde me hospedei.
Hotel dentro do Parque Nacional do Itatiaia | |
Hotel do Ipê | Ver preços |
Hotel Donati | Ver preços |
Hotel no caminho do Parque Nacional do Itatiaia | |
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Hotéis em Penedo | |
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Hotel Moradas de Penedo | Ver preços |
Hotel Aromas de Penedo | Ver preços |
Vert Hotel Penedo | Ver preços |
Pousadas em Visconde de Mauá | |
Reserva Mauá Chalés | Ver preços |
Pousada Xai Mauá | Ver preços |
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Onde comer quando visitar o Parque Nacional do Itatiaia
Veja só, para quem vai aproveitar as regiões das partes baixa e alta do Parque Nacional do Itatiaia, há boas opções de restaurantes, desde os centros até a beira da rodovia. É bom que você planeje a visita às atrações já considerando as pausas para comer. No caso das visitas à parte alta do parque, não há restaurantes muito próximos, apenas algumas opções já na rodovia, mas como conhecer a maioria das atrações de lá leva bastante tempo de caminhada, até as mais curtas, os visitantes costumam levar um lanche de trilha para manter a barriguinha cheia.
Já na visita à parte baixa, há um café e uma lanchonete disponíveis aos turistas dentro do parque. A Lanchonete Lago Azul fica bem pertinho do Centro de Visitantes, com cadeiras e mesas ao ar livre. As simpáticas funcionárias recebem muito bem e servem lanches rápidos, como salgados fritos e assados e almoço (prato feito). As refeições são simples, como arroz, feijão, bife ou filé de frango e batata frita, além daquela saladinha, o prato é bem honesto, bom sabor e bem servido.
Alguns hotéis também possuem restaurantes à la carte, que servem almoço e jantar. O legal de comer na hospedagem é porque são locais que costumam utilizar ingredientes típicos locais, como o pinhão e a truta.
Além das opções internas no PNI e dos hotéis, nada impede que você explore os restaurantes de Itatiaia e Penedo, principalmente no jantar. Inclusive, Penedo é um excelente polo gastronômico. Confira abaixo algumas sugestões:
Restaurantes próximos a Itatiaia e Penedo | |
Enoteca Serrana – Penedo | Mais informações |
Borbulha de Penedo – Penedo | Mais informações |
Botegare – Penedo | Mais informações |
Costelaria Trevisan – Penedo | Mais informações |
Loazô – Penedo | Mais informações |
Petit Gourmet – Penedo | Mais informações |
Restaurante Aglio e Olio – Itatiaia | Mais informações |
Restaurante Juquinha – Queluz (mais próximo à parte alta) | Mais informações |
Restaurante Casa da Picanha – Penedo | Mais informações |
Restaurantes em Visconde de Mauá
Se a maior pate do seu roteiro será feito em Visconde de Mauá, gastronomia não será problema, ou melhor, arrisco dizer que será a solução! Esse é um dos meus lugares favoritos para comer, principalmente os pratos com truta – peixe de água gelada muito comum por lá. Na Vila de Mauá, há desde estabelecimentos charmosos, com pratos mais sofisticados, até restaurantes mais simples, que servem pratos feitos bem gostosos. Veja abaixo algumas opções:
Restaurantes em Visconde de Mauá | |
Hai Restaurante – Visconde Mauá | Mais informações |
Casa di Pedra – Maringá | Mais informações |
Armazém Mauá – Vale das Cruzes | Mais informações |
Babel Cozinha – Vale do Pavão | Mais informações |
O Filho da Truta – Vale do Pavão | Mais informações |
Due Fratelli – Maringá Minas | Mais informações |
Purpuris Forneria – Vale das Cruzes | Mais informações |
Restaurante da Leila – Maringá, Minas | Mais informações |
Vale a pena conhecer o Parque Nacional do Itatiaia?
Sem sombra de dúvidas vale a pena conhecer o Parque Nacional do Itatiaia! Este é um destino próximo a duas capitais, imperdível para quem ama estar pertinho da natureza, conectado com paisagens de tirar o fôlego e inspirado pelo canto dos pássaros e pelas águas fluindo sobre as pedras. Quando vou a lugares como este, me lembro do tamanho do mundo e do quanto ainda existem lugares pouco conhecidos no nosso Brasil e nesse planetinha azul, que merecem as nossas visitas responsáveis e cuidadosas.
E, aí? Partiu Parque Nacional do Itatiaia, viajante?
FONTE MELHORES DESTINOS