A atividade ilegal de extração de ouro vinha provocando significativos danos ambientais, como o assoreamento do rio, comprometendo o ecossistema local.
Belo Horizonte – Na manhã desta quarta-feira (30/10/2024), a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma operação conjunta de combate ao garimpo ilegal de ouro na região de Belo Vale, Minas Gerais.
A ação é fruto de uma investigação iniciada a partir de denúncias de extração mineral irregular às margens do Rio Paraopeba, zona rural do Município de Belo Vale, onde foram identificadas atividades de garimpo sem as devidas licenças ambientais e minerárias. Durante a operação, as autoridades localizaram uma draga e diversos equipamentos utilizados na extração ilegal de ouro, incluindo ferramentas de mergulho, mas não foram encontrados os autores responsáveis pelo garimpo.
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As investigações seguem para identificar os envolvidos e rastrear o destino do mineral extraído ilegalmente. O Ibama providenciou a destruição, no local, da balsa e dos demais materiais utilizados na prática do crime ambiental, medida necessária para evitar a continuidade da atividade ilegal e mitigar os impactos ambientais na região.
A Polícia Federal e o Ibama informam que as diligências para combate ao garimpo ilegal serão intensificadas, visando à proteção dos recursos naturais e ao cumprimento da legislação ambiental e mineral brasileira.
Na ocasião, a Polícia Militar de Meio Ambiente destacou que a atividade clandestina na região vinha provocando graves danos ao meio ambiente, como o assoreamento do rio e a contaminação do solo, afetando diretamente a fauna, a flora e a qualidade da água na região.
Em julho, dois homens foram autuados devido à extração ilegal de ouro no Rio Pomba e duas dragas foram incendiadas.
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