Deputados se preparam para definir os três novos representantes do Legislativo na Corte de Contas
A escolha dos três novos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) a serem indicados pela Assembleia Legislativa deve ficar para o início do ano que vem. Interlocutores que acreditam na postergação das indicações apontam o pouco tempo para a conclusão dos trâmites de definição dos novos integrantes da Corte de Contas até o fim de 2024.
O rito que culmina na escolha de um conselheiro começa com a definição de um prazo para a inscrição das candidaturas. Depois, uma comissão especial é formada para analisar os currículos de cada postulante — que precisam ser individualmente sabatinados. A etapa final, no plenário, é a votação.
Três deputados deixarão a Assembleia no ano que vem rumo ao TCE. Eles ocuparão as vagas dos já aposentados José Alves Viana e Wanderley Ávila, bem como de Mauri Torres, que deixará de exercer as funções de conselheiro no ano que vem.
Nos corredores do Parlamento, diversos nomes são citados como possibilidades. Entre eles, estão Thiago Cota (PDT), Tito Torres (PSD), Alencar da Silveira Junior (PDT) e Ione Pinheiro (União Brasil). Arnaldo Silva, também do União, tenta se cacifar. A eventual substituição de Mauri por Tito Torres, cotada nos bastidores, aliás, proporcionaria uma mudança “em família” no TCE, já que são pai e filho, respectivamente.
Embora as definições sobre a Corte de Contas tendam a ficar para o próximo ano, o fim de ano na Assembleia será marcado por outra eleição — essa, meramente protocolar —, para reconduzir Tadeu Martins Leite (MDB) à presidência.
Quarta vaga em aberto
O Tribunal de Contas terá, ainda, uma quarta cara nova. Isso porque Cláudio Terrão, indicado pelo Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPC-MG), se aposentou. A lista de procuradores que podem assumir o cargo será analisada pelo Tribunal no próximo dia 27. Os conselheiros definirão os três nomes que chegarão à mesa do governador Romeu Zema (Novo).
Assim como no caso das vagas preenchidas pela Assembleia, as funções de Terrão têm sido temporariamente exercidas por um conselheiro-substituto. Nesse caso, o interino é Hamilton Coelho.
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