Fim do RG tradicional está próximo e documento está com os dias contados. Novo RG já conta com mais de 15,6 milhões de emissões. Saiba como tirar a nova documentação e o que mudou.
FIM DO RG TRADICIONAL? O Registro Geral (RG), documento essencial para a identificação dos brasileiros, está passando por uma transformação histórica. A implementação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) promete não apenas substituir o RG tradicional, mas também trazer uma série de inovações que modernizam e simplificam a vida do cidadão. Com um design mais seguro e a integração de informações como CPF, a CIN busca reduzir fraudes e tornar o acesso a serviços públicos e privados mais eficiente. Esse marco representa uma nova era na identificação pessoal no Brasil.
Entenda a importância da nova documentação e o fim do RG tradicional como conhecemos
Uma vez que além de unificar até cinco documentos em um só, ele já pode ser solicitado gratuitamente em 25 estados e no Distrito Federal. No entanto, o documento antigo possui prazo de validade e os brasileiros receberam ultimato para regularizar o novo documento o quanto antes.
O novo RG traz avanços significativos, incluindo a substituição do tradicional número de RG pelo CPF como identificador nacional e a inserção de recursos como:
- Inclusão social, visto que permite registrar condições como transtorno do espectro autista e o NIS;
- QR Code, o que facilita a autenticação e aumenta a segurança do documento;
- Integração de informações, incorporando dados de outros documentos como título de eleitor, CNH, carteira de trabalho, registro profissional e caderneta de vacinação.
Desta forma, o novo RG representa um avanço tecnológico e administrativo, unificando informações fundamentais em um único registro. Em resumo, a nova documentação que trará o fim do RG tradicional também conhecido como Carteira de Identidade Nacional (CIN), está sendo implementado no Brasil para modernizar e simplificar a identificação dos cidadãos.
O novo RG unifica até cinco documentos em um só, incluindo título de eleitor, CNH, carteira de trabalho, registro profissional e caderneta de vacinação.
Como tirar a nova documentação?
O novo RG pode ser solicitado de forma presencial no órgão emissor do estado de residência e em apenas 3 passos. A primeira via é gratuita, contudo alguns requisitos devem ser cumpridos.
Entre os documentos necessários para a nova documentação estão a certidão de nascimento ou casamento, CPF regularizado e menores de 16 anos devem estar acompanhados por um responsável legal. Após apresentar os documentos, o órgão verificará as informações no Gov.br e informará o prazo para a retirada do documento físico.
A nova documentação, que trará o fim do RG tradicional já está disponível em 25 estados e no Distrito Federal:
- Sudeste: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo;
- Centro-Oeste: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul;
- Sul: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina;
- Região Norte: Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins;
- Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.
É importante mencionar que o antigo RG tem data para expirar. Segundo o portal, a validade vai até 2032, tornando a troca obrigatória a partir dessa data. Isto é, aqueles que ainda não emitiram o novo documento devem se organizar, já que o objetivo é garantir que todos os cidadãos estejam identificados pelo modelo unificado.
Mais de 15,6 milhões já fizeram o novo RG
O novo documento determina o CPF como número único para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos. Além disso, o documento será integrado nacionalmente, visto que antes cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação.
No total, já foram emitidas 15,6 milhões de CINs e o estado de São Paulo, por exemplo, já anunciou que não irá mais emitir no estado o antigo Registro Geral (RG), e que passará a emitir apenas a nova CIN. Minas Gerais é o estado que mais emitiu o documento, com mais de 1,8 milhão de CIN emitidas. Se considerado pelo percentual da população, o Piauí.
FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS