Depois de perder a chance de beneficiar dezenas de famílias no Minha Casa Minha Vida Urbano (MCMV) agora foi a vez do MCMV Rural. As informações foram apuradas pela Equipe de Transição do Prefeito Eleito de Lamim (MG), Waldiney Campos. A partir de outubro a administração atual deixou de dar andamento ao projeto. O mais importante, seria a contratação do engenheiro e do assistente social responsáveis para a execução do programa, o que realmente não aconteceu por parte da administração atual.
“Diante da falta desta simples e importante atitude por parte da gestão municipal, dezenas de famílias perderam a chance de realizar os seus sonhos: o de ter uma moradia digna. Vale destacar que a contratação do engenheiro e do assistente social não gera custo para o município, mas para para Caixa Econômica Federal”, disse a equipe de transição.
Portanto, Lamim está fora dos dois importantes Programas de Moradia do Governo Federal: o Minha Casa Minha Vida Urbano e também o Rural. Somente no Rural, 30 casas seriam construídas e outras 24 seriam reformadas. No caso do Urbano seriam cerca de 59 novas moradias. No todo são 113 famílias prejudicadas. Uma lástima! Um enorme prejuízo para o município provocado por uma administração desastrosa.
O outro lado
Nossa reportagem questionou a Prefeitura acerca das denúncias.
– “Primeiramente, quanto ao Programa Minha Casa, Minha Vida Urbano embora tenha sido cadastrado o referido programa tanto o Município de Lamim como inúmeros municípios que se inscreveram não foram contemplados pelo Ministério, dessa forma não procedendo com a informação de que tenha sido perdido o citado programa eis que não fora sequer contemplado;
– Segundo, em relação ao Programa Minha Casa Minha, Minha Vida Rural- MCMVR, o Município de Lamim se encontra inscrito e participativo no projeto analítico.
O Município foi contemplado com duas propostas para os beneficiários, sendo eles: a melhoria habitacional e construção. Em um primeiro momento, foi realizado a busca ativa das famílias em vulnerabilidade social e econômica. A cada família foram solicitados uma série de documentos; os quais haviam a necessidade de serem apresentados para a sua inserção e inscrição no programa MCMVR;
Alguns desses documentos, não foram apresentados pelos beneficiários por relutância própria ou por não os possuírem; aos que vieram munidos de todos os documentos na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, estes foram adicionados em suas pastas e dando assim início na inscrição sistêmica.
Assim foram realizadas visitas técnicas da Assistente Social com as devidas orientações sobre o projeto, e do engenheiro que realizava visitas domiciliares as famílias em seus respectivos terrenos e imóveis para análise, que após uma avaliação meticulosa, se emitia um parecer de enquadramento das exigências do programa para a sua aprovação ou vedação, quanto aos aprovados emitia-se o parecer sobre a construção ou kit reforma.
No decorrer do projeto de fato ocorreram as desistências dos profissionais, por razões de foro íntimo, em permanecerem no programa. Entretanto, atualmente, o projeto possui 22(vinte e duas) famílias com suas documentações completas, e devidamente cadastradas no Sistema do Siope.
Importante, ainda, ressaltar, que o Município possui prazo até o início de fevereiro de 2025 para encaminhar a documentação pertinente, dessa forma sendo necessário para continuidade do projeto, a contratação de novos profissionais (Engenheiro Civil e Assistente Social). O prazo final para inserção de documentação é até o dia 02/02/2025″.