Os vereadores da nova legislatura já mostram serviço na produção Legislativa, na disputa por espaço político e visibilidade. Em 4 sessões em 2025, foram mais de 300 requerimentos e indicações. Um dos principais problemas debatidos na noite de terça-feira (14) foi a demanda reprimida na emissão de carteiras de identidade em Lafaiete (MG). Uma audiência, ainda em data a ser definida, já foi aprovada pela Casa Legislativa. A Vereadora Simone do Carmo (PSD) cobrou ampliação urgente do serviço. Damires Rinarlly explicou que esteve, juntamente com a Deputada Estadual, Lohana (PV), junto ao Governo do Estado, para cobrar a instalação de Unidade de Atendimento Integrado (UAI) que ofertaria uma rede de serviços, entre elas a identidade. Ela contou que o Estado forneceria as orientações necessárias e a gestão cotidiana da Central, enquanto o município assumirá os custos com implantação e custeio da unidade.
“Nada melhor que todos nós estarmos unidos nesta solução e inclusive o prefeito disse que pretende trazer uma unidade para Lafaiete. É um momento de convergência”, disse Rinarlly, citando que 2024 foram emitidas mais de 10 carteiras atendendo 18 municípios. “È uma obrigação do Governos do Estado e Federal que agora ficou sob a responsabilidade do município sem qualquer suporte. Duvido que o UAI vai resolver do volume de emissão da identidade”, desconfiou João Paulo Pé Quente (PSD).
Vereadores lembraram que a dificuldade de conseguir uma vaga, via internet, para a emissão do documento. “Muitos acham que o vereador tem cota. Não temos. Infelizmente são apenas 10 ao dia e o sistema é muito confuso e burocrático para a marcação. A culpa não é da Câmara”, explicou Pastor Angelino (PRD).
Pedro Américo propôs a realização de duas reuniões públicas, uma delas para discutir a implantação de cancelas em passagens de níveis pela MRS. Pela nº 5.188, de 2010, a empresa é obrigada a instalar equipamentos de segurança nas travessias de pedestres e veículos, como também fiscalizar os locais a cada 7 meses e enviar o relatório a prefeitura. Em caso de descumprimento a legislação prevê multa diária de R$500,00.
Outra reunião pública solicitada pelo vereador é sobre Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) solicitando que o Município crie um asilo para atender os idoso. “Com o fechamento do Asilo Dr. Carlos Romeiro, a cidade ficou uma atenção aos idosos. Essa política pública é obrigação do município. A cidade carece de um asilo para atender esse público”, disse Américo, citando que a sociedade e o poder público têm de buscar uma alternativa para levar dignidade aos idosos. “Cidades bem menores têm asilo. Lafaiete, não.”
Apagões
Um dos fenômenos que cresceram em Lafaiete e na região foram os apagões de energia elétrica. No final do ano, diversos bairros e residências chegaram a ficar mais de 40 horas sem luz, provocando prejuízos na cadeia produtiva. Para discutir o problemas e buscar soluções, o Vereador Erivelton Jayme (PRD) propôs uma audiência pública, ainda sem data, para cobrar um posicionamento assertivo da concessionária CEMIG. “È um absurdo o que a empresa tem feito, em total afronta e descaso ao consumidor”.