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Combate ao crime: que regiões serão mais seguras em 2025?

Longe de ser uma roleta da sorte, a criminalidade não é um número aleatório de uma determinada região e tem indicadores bem definidos que permitem perceber quais as regiões mais e menos seguras. Os estudos efetuados sobre a temática revelam ainda quais serão as regiões mais seguras, com dados claros que fundamentam algumas afirmações.

Continuando a analogia com o jogo de azar, considere a versão francesa do Roulette77. Na roleta, como no crime, existem diferentes versões, diferentes estudos e diferentes estratégias. Mas, no final de contas, e de modo objetivo, estamos falando de coisas bem concretas.

Alguns dados introdutórios

Para perceber quais serão as regiões mais seguras em 2025, é preciso perceber, em um ângulo inverso, qual a taxa de criminalidade de cada continente. Apresentamos estes dados no quadro abaixo, sendo que os números apresentados são avaliações aproximadas e podem oscilar dependendo da origem e da categoria de delito levada em conta.

Continente/PaísTaxa de criminalidade (%)Notas
América Latina20 – 30Altos índices, especialmente em grandes centros urbanos.
África15 – 25Altamente variável; algumas regiões apresentam índices elevados.
Ásia5 – 10Índices baixos em países desenvolvidos; outros países apresentam variação significativa
América do Norte4 – 5Índices moderados, com variações entre áreas urbanas e rurais.
Europa3 – 4Países nórdicos apresentam taxas baixíssimas; variação em outros países.
Oceania2 – 3Geralmente muito baixos, reflexo de alta estabilidade social.

Tendo em conta estas taxas percentuais, apresentam-se, abaixo, os principais crimes em cada continente, tendo em conta que os tipos de crimes podem variar significativamente dentro de cada continente, dependendo das condições socioeconômicas e das políticas de segurança de cada país:

  1. América do Norte: Homicídios, violência armada, roubos, assaltos e crimes cibernéticos, fraudes financeiras.
  2. Europa: Furtos, assaltos, crimes cibernéticos, fraudes, corrupção e tráfico de drogas.
  3. América do Sul: Homicídios, violência urbana, tráfico de drogas, sequestros, roubos e altos índices de corrupção
  4. África: Crimes violentos, terrorismo, tráfico de seres humanos e drogas, corrupção e conflitos armados em determinadas regiões.
  5. Ásia: Fraudes, corrupção, crimes cibernéticos, tráfico de drogas e humanos, e crimes financeiros.
  6. Oceania: Furtos, roubos, violência doméstica, agressões e outros crimes de menor gravidade

A Oceania é um continente bastante seguro. Apresenta as mais baixas taxas de criminalidade – entre os 2 e os 3% – e trata-se, sobretudo, de crimes menores, como furtos e agressões. A estabilidade social da região é determinante para estes valores e esta realidade.

As regiões mais seguras

Embora seja complicado fazer previsões precisas, várias áreas têm aplicado tecnologias de ponta, políticas públicas funcionais e táticas de policiamento participativo que podem mudar de forma notável as taxas de criminalidade até 2025. Listamos algumas regiões bastante seguras, explicando quais os fatores que mais têm influenciado essa segurança.

  1. Cidades Europeias, como Copenhague, Oslo e Viena.

Investimentos constantes em tecnologia de monitoramento, combinação de inteligência artificial e abordagens de policiamento comunitário. Essas localidades já são conhecidas por suas baixas taxas de crime e devem continuar a aprimorar seus níveis de segurança.

  1. Metrópoles Asiáticas, como Singapura, Tóquio e Seul

Políticas de segurança estritas, tecnologias de vigilância sofisticadas, como identificação facial e avaliação de informações em tempo real, e uma base tecnológica sólida. Esses fatores fazem com que o espaço urbano seja considerado extremamente seguro.

  1. Regiões da América Latina, como alguns lugares do Chile e do Uruguai

Mudanças na segurança pública, iniciativas de inclusão social e o fortalecimento do policiamento na comunidade. Em localidades onde tais ações obtêm êxito, existe um elevado potencial para uma diminuição significativa na criminalidade.

  1. Cidades Norte-Americanas, como algumas metrópoles dos Estados Unidos

Regiões que adotaram soluções inovadoras de análise preditiva e programas de reintegração social. Áreas que usam táticas que mesclam tecnologia avançada com abordagens contemporâneas de segurança, aptas a se ajustarem rapidamente às mudanças nas atividades criminosas. 

  1. Cidades Emergentes em Regiões Tradicionalmente Desafiadas

Como se verifica em certas áreas urbanas na África do Sul e no Sudeste Asiático, onde recursos em tecnologia de infraestrutura e atualização das políticas de segurança, estão mudando áreas que sempre enfrentaram elevados níveis de criminalidade para locais mais seguros.

O “velho” continente europeu, apesar de estar enfrentando a Guerra que opõe os russos aos ucranianos, figura, em muitos estudos, como continente mais seguro do mundo, muito graças aos países nórdicos, onde as taxas de criminalidade não chegam a atingir um ponto percentual. Também na América do Norte, principalmente nas regiões mais rurais, verifica-se um índice de criminalidade relativamente reduzido.


O que acontecerá com a segurança nas cidades em 2025 estará ligado a diversos aspectos, como o progresso na tecnologia, a criação de políticas governamentais efetivas e a participação ativa dos cidadãos. Locais que se ajustarem e aplicarem recursos de maneira consistente nesses fundamentos terão mais oportunidades de se tornarem lugares mais protegidos para os seus moradores, provando que a luta contra a criminalidade pode realmente mudar o panorama das áreas urbanas em todo o mundo.

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