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Dia Mundial da Água: CBH Piranga prevê investimento de mais de R$ 13 milhões na bacia

No Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piranga (CBH Piranga) reforça seu compromisso com a preservação e gestão sustentável dos recursos hídricos. Em 2024, o Comitê já havia investido R$ 9 milhões na bacia, com foco em segurança hídrica e qualidade da água destinada ao consumo da população. Já em 2025, o Comitê foram alocados mais de R$ 13 milhões para ser investidos na bacia do Rio Piranga.
Os investimentos serão direcionados à revitalização de nascentes, projetos de saneamento básico, implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, educação ambiental e outras ações essenciais à conservação da bacia, iniciativas que visam garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos e beneficiar tanto as comunidades locais quanto o meio ambiente.
O presidente do CBH Piranga, Carlos Eduardo Silva, reforça a importância do trabalho do Comitê. “A partir de 2023, colocamos em prática o nosso trabalho de diagnóstico, que foi construído muito antes pelo Comitê. Em nossas visitas às comunidades beneficiadas, a gente percebe a melhoria na conservação dos cursos d´ água. Cada ação tem seu impacto positivo na bacia”, afirma.


Investimentos em saneamento básico miram futuro mais sustentável

Em 2025, o CBH Piranga alocou cerca de R$ 9 milhões para a realização de melhorias no saneamento básico, por meio da iniciativa Protratar Obras e Projetos, que tem como objetivo central o aporte de recursos financeiros para elaboração, adequação e atualização de projetos de Sistemas de Abastecimento de Água Potável (SAA) e de Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES).
Os investimentos são planejados com base no Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), instrumento elaborado em 2010 e revisado em 2023, que compreende um verdadeiro diagnóstico ambiental da região e aponta a falta de saneamento básico como um de seus principais gargalos.
De acordo com o PDRH, 73,7% dos municípios da bacia do Rio Piranga coletam esgoto, mas não o tratam, e 14,3% não coletam e nem tratam.

Apenas 5,9% dos municípios coletam e direcionam o efluente para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). “Ainda temos muitos desafios, mas a gente percebe que estamos à frente de outros comitês na gestão de investimentos voltados para proteção das águas. Essa é a prova de que estamos no caminho certo”, conclui Carlos Eduardo.

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