O policial militar reformado A.S.N., de 52 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato de Stefânia Moreira Campos, de 25 anos, ocorrido em setembro de 2020, em Barbacena (MG). O crime foi considerado homicídio triplamente qualificado, com as agravantes de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e violência doméstica. Além da pena de reclusão, ele deverá pagar R$ 60 mil de indenização à família da vítima.
Inicialmente, A.S.N. alegou que Stefânia havia cometido suicídio, mas investigações apontaram que ela foi assassinada por ciúmes. Laudos periciais mostraram que a jovem estava de joelhos no momento em que foi morta. O relacionamento entre os dois era conturbado, com registros de episódios de violência e controle emocional por parte do acusado.
O julgamento foi realizado no Fórum Mendes Pimentel, com júri popular, e presidido pelo juiz José Carlos dos Santos. Familiares e representantes da acusação manifestaram alívio com a condenação, mas também reforçaram que a verdadeira justiça só será sentida com o cumprimento da pena. O caso evidencia a urgência no combate à violência contra a mulher e o papel da Justiça em responsabilizar agressores.