Existe no Brasil um lugar que faz frio até no verão e que ficou conhecido como a capital da tranquilidade – e não estamos falando de Campos de Jordão.
Com aproximadamente 1.500 habitantes, Lavras Novas, um vilarejo dentro da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, tem temperaturas baixas os 365 dias do ano e sua fama está na gastronomia, hospitalidade e arquitetura local.
Lavras Novas é datada de 1706 e fica 1.500 metros acima do nível do mar, o que explica as baixas temperaturas quase que constantes e a vista deslumbrante das montanhas.

O vilarejo oferece muitas opções de comida mineira fresquinha e com aquele tempero na medida certa, além de uma natureza de fazer inveja, com cachoeiras e trilhas que rendem fotos inesquecíveis.
A arquitetura do lugar é belíssima e toda no estilo colonial, e suas pousadas e hotéis garantem uma experiência única para quem deseja se desligar da “vida real” nem que seja por um final de semana. Assim, apesar do título não ser oficial, o local é carinhosamente chamado de capital da tranquilidade.

Para chegar em Lavras Novas é preciso pegar a BR 040 até a Estrada Real. Quando estiver chegando em Ouro Preto, siga 7 km pela estrada sentido Ouro Branco. Logo você verá Lavras Novas.
Também há opções de ônibus saindo de Belo Horizonte.
Como a ‘capital da tranquilidade’ surgiu?
Lavras Novas é um distrito situado a aproximadamente 19 km de Ouro Preto, conhecido atualmente por seu potencial turístico. A região atrai visitantes tanto por seu valor histórico quanto por suas belezas naturais, sendo um destino procurado por quem aprecia o ecoturismo e as tradições locais.
A origem do distrito remonta ao final do século XVIII, quando várias minas próximas a Vila Rica (atual Ouro Preto) estavam se esgotando. Em busca de novas jazidas, exploradores encontraram ouro na região que viria a se chamar Lavras Novas, nome dado em referência às “novas lavras” auríferas descobertas, mais recentes do que as de outros arraiais da época.
Há também uma lenda local que associa o surgimento de Lavras Novas a um antigo quilombo, devido à predominância da população negra no distrito, embora não existam registros históricos que confirmem essa versão. Um dos principais marcos históricos da localidade é a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1762. O entorno da capela conserva características urbanas típicas das primeiras vilas mineiras e abriga ainda um cruzeiro de pedra, símbolo da religiosidade local, recentemente tombado pelo município como patrimônio histórico.
Com informações são do Diário do Litoral
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