A produtora cultural, Patrícia Monteiro (PSB) assumiu ontem (6) uma vaga na suplência de vereadora na Câmara de Congonhas (MG). Com o pedigree de sangue político nas veia e no coração, ela chega ao seu 3ª mandato, após exercer por 5 meses a secretaria municipal de cultura. No dia 1º, ela pediu exoneração do cargo, em meio às especulação de falta de autonomia e constrangimento a frente da pasta. Ao voltar a Câmara, abre-se um capítulo na história do Legislativo, quando na primeira vez em mais 86 anos desde a criação do Município, o segundo poder será representado por 3 mulheres, assim como as Casas Legislativas de Ouro Branco e Congonhas.
“É um momento bacana e significativo. Depois de 8 anos, volto feliz para fazer parte desta Casa que tanto respeito e deixei um legado de grandes projetos”, salientou. Em seu discurso de menos de 10 minutos, Patrícia agradeceu a confiança do Prefeito Anderson Cabido e do Vice, Zelinho (PSDB). “Foram momentos difíceis que antecederam minha decisão entre a razão e o coração. Todos sabem a minha alegria e amor em tudo que eu faço. Pesou a decisão de me afastar do governo. Aqui, vamos caminhar com o PSB e o Governo. Chega um momento que temos que parar. Me sentia presa em algumas questões. Passarinho precisa de asas para voar, em que pesem atitudes que vão acarretar outras decisões”, analisou.
Ao final, Patrícia discorreu sobre seu trabalho na pasta, citando que deixou todo o evento do Festival da Quitanda preparado e eventos planejados ao longo do ano como Forró Maria, em junho, apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas, em julho, Festival de Jazz, em Agosto, e setembro, o Jubileu Bom Jesus, cuja comissão já foi montada. “Fico feliz em retornar nesta Casa”, reforcou.