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Estes são os 10 carros usados que mais perdem valor no primeiro ano de uso no Brasil

Saiba quais são os carros usados que mais perdem valor no primeiro ano no mercado brasileiro e entenda os motivos por trás dessa depreciação acentuada.

Conheça os carros usados que mais perdem valor rapidamente no país. Analisamos os fatores que contribuem para essa queda e apresentamos um ranking com base em dados de mercado recentes, ajudando você a fazer uma escolha mais consciente.

A desvalorização de um carro é um custo significativo. No primeiro ano de uso, essa perda pode ser especialmente alta. Entender este fenômeno financeiro é crucial para o consumidor brasileiro antes de tomar uma decisão de compra.

Por que alguns carros perdem tanto valor? Fatores chave da desvalorização inicial

A perda de valor de um  veículo, especialmente no primeiro ano, é influenciada por diversos fatores. O equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de seminovos é um deles. Se muitos carros de um modelo específico chegam ao mercado de usados, os preços tendem a cair. Lançamentos de novas gerações ou atualizações visuais tornam versões anteriores menos desejáveis, acelerando sua desvalorização.

A reputação da marca e do modelo também pesa. Carros com histórico de confiabilidade e baixo custo de manutenção geralmente perdem valor mais lentamente. Por outro lado, modelos com peças caras, manutenção complexa ou alto consumo de combustível tendem a desvalorizar mais. O custo do seguro e a eventual saída de linha do modelo também são fatores importantes que pressionam o valor de revenda para baixo. Recentemente, a rápida evolução tecnológica, especialmente em veículos elétricos, tem acelerado a obsolescência de alguns modelos.

Ranking: os 10 carros usados que mais desvalorizam no primeiro ano no Brasil

Estes são os 10 carros usados que mais perdem valor no primeiro ano de uso no Brasil

Com base em dados de mercado compilados por consultorias como Mobiauto e Kelley Blue Book (KBB), referentes a períodos entre 2022 e projeções para 2025, listamos os modelos que apresentaram os maiores índices de desvalorização no primeiro ano. É importante notar que os percentuais podem variar conforme a fonte e o período exato da análise.

  1. Renault Kwid E-Tech: -38% (Fonte: Mobiauto, período Mar 2024 – Mar 2025)
  2. Hyundai HB20: -25,62% (Fonte: Mobiauto, dados de 2024)
  3. VW Voyage: -22,80% (Fonte: KBB, dados de 2022)
  4. Volkswagen Polo: -20,95% (Fonte: Mobiauto, dados de 2024)
  5. Hyundai Creta: -19,10% (Fonte: Mobiauto, dados de 2024)
  6. BMW iX1: -14,72% (Fonte: Mobiauto, período Mar 2024 – Mar 2025)
  7. Honda ZR-V: -14,69% (Fonte: Mobiauto, período Mar 2024 – Mar 2025)
  8. Chevrolet Tracker: -14,69% (Fonte: Mobiauto, dados de 2024)
  9. Fiat Mobi: -13,94% (Fonte: Mobiauto, dados de 2024)
  10. VW Gol: -13,74% (Fonte: KBB, dados de 2022)

A presença de modelos populares e até de segmentos premium nesta lista mostra que nenhum carro está imune à desvalorização.

Entendendo a alta desvalorização de alguns modelos

Alguns carros usados que mais perdem valor têm motivos específicos para essa depreciação acentuada. O Renault Kwid E-Tech, por exemplo, sofreu forte impacto da chegada de modelos elétricos chineses mais competitivos em preço e tecnologia.

Hyundai HB20, apesar de ser um líder de vendas, tem sua desvalorização influenciada pela estratégia de vendas diretas para locadoras, que aumenta a oferta de seminovos no mercado. No caso do Volkswagen Polo, o posicionamento de preço no mercado de novos e a forte concorrência no segmento de hatches compactos podem contribuir para a perda de valor. Já o Hyundai Creta, um SUV compacto popular, enfrenta um segmento extremamente competitivo, onde o ciclo de vida dos produtos é curto e a pressão por novidades é alta. Outros modelos de grande volume, como Chevrolet Tracker e Fiat Mobi, também aparecem na lista, indicando que a popularidade nem sempre garante baixa desvalorização.

Dicas para o consumidor na compra e venda

Para evitar prejuízos significativos com os carros usados que mais perdem valor, o consumidor pode adotar algumas estratégias. Antes de comprar um carro zero, pesquise seu histórico de desvalorização. Considere o custo total de propriedade, que inclui seguro, manutenção e combustível, não apenas o preço inicial.

Manter o  veículo bem cuidado, com todas as revisões em dia, ajuda a preservar seu valor de revenda. Seja cauteloso com lançamentos e tecnologias muito novas, pois tendem a desvalorizar mais rapidamente no início. Negociar um bom desconto na compra do carro novo também pode amenizar perdas futuras. Uma dica valiosa é considerar a compra de um seminovo com um ou dois anos de uso, pois a maior parte da depreciação inicial já ocorreu.

Desvalorização no Brasil: um cenário em constante mudança

O mercado automotivo brasileiro vive um período de transformação. A crescente eletrificação da frota e a entrada de novas marcas, especialmente as chinesas com estratégias de preço agressivas, estão remodelando o panorama da desvalorização. A volatilidade nos índices de depreciação deve persistir, principalmente nos segmentos em transição tecnológica, como o de veículos elétricos.

Para o consumidor, a informação e a pesquisa criteriosa são as melhores ferramentas. Compreender os fatores que influenciam a desvalorização e analisar o custo total de propriedade podem levar a decisões financeiramente mais inteligentes. No futuro, a capacidade das montadoras de inovar e gerenciar a percepção de valor de seus produtos será crucial para a retenção de valor no mercado.

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS

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