Justiça condenou a quatro anos e dois meses de reclusão o responsável por um crime de trânsito que resultou na morte de Flávio Lúcio de Paula, ocorrido em 2022, na Rua Padre Anchieta, em Barbacena (MG). O caso foi classificado como lesão corporal seguida de morte. O agressor, identificado como R.V.A., confessou o crime durante o processo, alegando ter agido por impulso e afirmando que não teve a intenção de matar.
Segundo os autos, após um esbarrão entre os veículos, R.V.A. desceu de seu carro e iniciou uma agressão violenta contra Flávio. Imagens de câmeras de monitoramento registraram o momento em que o agressor chuta a porta do carro da vítima e, na sequência, desfere um soco. Flávio caiu, bateu a cabeça no meio-fio e ficou 15 dias internado em estado grave no CTI, mas infelizmente não resistiu.
O agressor, que tinha 29 anos na época, foi preso em flagrante no mesmo dia do crime. Apesar da condenação, ele poderá recorrer em liberdade e o cumprimento inicial da pena será em regime semiaberto. A sentença gerou indignação nas redes sociais, especialmente entre os familiares da vítima. O filho de Flávio Lúcio de Paula expressou sua revolta com a decisão judicial:
“Minha raiva não vai trazer meu pai de volta, mas você irá pagar cada dia da sua vida pelo que fez”, desabafou. Flávio Lúcio de Paula era conhecido como uma pessoa querida, dedicada à família e ao trabalho como servidor público no (SAS). Uma discussão banal de trânsito mudou tragicamente o seu destino. O caso serve como alerta para as consequências irreversíveis de atitudes impulsivas no trânsito.
- BQ