Veja também como ficou a atualização do Fastback, o SUV coupé da Fiat
Apesar de ter rivais como Chevrolet Trailblazer e Mitsubishi Pajero Sport, a categoria dos SUVs de sete lugares que utilizam cabine sobre chassis é dominada no Brasil pelo Toyota SW4.
No entanto, a Ford está de olho nesse mercado e nos ofereceu para avaliação na Argentina, onde começou a ser oferecido, o Everest. O veículo é derivado da Ranger, que cresceu suas vendas em 60% ano passado no mercado brasileiro.
Porém, enquanto a picape é produzida na região metropolitana de Buenos Aires, o utilitário esportivo é feito na Tailândia. Inclusive, no país asiático, ele é comercializado com o mesmo conjunto motriz que a Ford oferece na Ranger que está disponível no Brasil.

EVEREST X SW4
Entre janeiro e maio, o SW4 teve 6.965 unidades emplacadas no país, superando sete vezes o volume do Pajero Sport (948) no mesmo período. Esse resultado o credencia com o grande protagonista da categoria e o modelo que o Everest deve desafiar.
Para isso, o Ford está muito bem preparado. É um projeto mais novo, com uma plataforma que oferece maior conforto e segurança aos passageiros, tem dimensões superiores e propulsão com rendimento superior.

DESTAQUES DO FORD
Diferentemente do que acontece na Ranger, que utiliza eixo rígido com feixes de molas semielípticas, o Everest tem molas helicoidais, o que transmite conforto superior aos ocupantes – principalmente para a segunda e terceira fileira de bancos.
O SUV conta ainda com diversos equipamentos da picape, como quadro de instrumentos digital e diversos recursos de auxílio à condução.
A EVOLUÇÃO DO FASTBACK
O Fastback, primeiro SUV com estilo coupé da Fiat, passou por sua primeira atualização visual desde o lançamento, há três anos.
O veículo, produzido exclusivamente em Betim (MG), tem nova grade frontal com barras verticais e os para-choques dianteiro e traseiro foram redesenhados. Na linha 2026, as molduras nas caixas de roda foram reduzidas e pintadas na cor da carroceria.
Entre os equipamentos, destaque para o teto solar panorâmico, que é de série na versão Abarth e opcional nas opções Impetus (custa R$ 4.990) e Limited Edition (custa R$ 5.990). Ao todo, são cinco configurações, que custam entre R$ 119.990 (Turbo 200) até R$ 177.990 (Abarth).
Fiat Fastback 2026











PROPULSÃO DO SUV COUPÉ
A Fiat manteve as mesmas motorizações para a linha 2026 do Fastback. A versão de entrada Turbo 200 é a única oferecida exclusivamente com o motor 1 litro turbo, que entrega 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque.
As opções Audace (R$ 159.990) e Impetus (R$ 167.990) usam o conjunto híbrido-leve que acrescenta um pequeno motor elétrico e uma segunda bateria para alimentá-lo – não há acréscimo de potência, o objetivo é a redução de consumo.
Essas três primeiras opções utilizam uma transmissão automática do tipo CVT, diferente do que acontece com as opções Limited Edition (R$ 171.990) e Abarth, que contam com um câmbio automático de seis velocidades.
Essas duas últimas configurações são equipadas com o motor 1.3 litro turbo. Na primeira, ele entrega 176 cv e na Abarth, 185 cv. Em ambas, o torque máximo é de 27,5 kgfm.
MUDANÇAS NA GASOLINA
O Conselho Nacional de Política Energética aprovou, na quarta-feira (25), o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina, que passará de 27% para 30% a partir de 1º de agosto.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, com a nova mistura de 30% de etanol na gasolina, o Brasil voltará a ser autossuficiente em gasolina após 15 anos.
A expectativa do governo federal é de investimentos na ordem de mais de R$ 10 bilhões e geração de 50 mil postos de trabalho com a mudança.
A VIDA COMO ELA É
A expectativa é que o preço do combustível caia até R$ 0,13 nos postos. Mas parte dessa economia poderia vir do próprio consumidor, ao optar por aumentar voluntariamente o uso de etanol nos veículos flex.
O problema é que essa medida acaba penalizando quem não tem carro flex e, mesmo para quem tem, reduz a autonomia do veículo.
NOVA PICAPE DA RENAULT
Fontes na Argentina indicam que a Renault iniciou na fábrica de Santa Isabel, na província de Córdoba, a montagem das unidades de teste da Niagara.
A picape, que vai substituir a Oroch, terá sua versão de produção apresentada neste ano e as vendas no Brasil começam no início de 2026.
FONTE: CORREIO 24 HORAS