Com nova central multimídia e preço competitivo, a versão de entrada do Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026 se destaca pelo conforto e custo-benefício, mas abre mão de alguns equipamentos para brigar com SUVs de categoria inferior.
O Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026 se consolidou como uma das opções mais interessantes para quem busca um SUV médio, mas com um preço que compete diretamente com os compactos topo de linha. A versão, que nasceu como uma edição limitada e se tornou uma opção de entrada no portfólio da marca, é uma das grandes responsáveis pelo aumento de 19% nas vendas da Mitsubishi em 2024.
De acordo com as primeiras avaliações do modelo 2026, o grande trunfo do Eclipse Cross Rush é oferecer o conforto, o espaço e a confiabilidade de um SUV médio por um valor muito mais agressivo. A análise de sua ficha técnica e de seus equipamentos revela como a Mitsubishi conseguiu criar um carro com um custo-benefício tão forte.
O que é a versão Rush? A porta de entrada para o Eclipse Cross
A versão Rush foi a estratégia da Mitsubishi para tornar o Eclipse Cross mais competitivo. Ao retirar alguns equipamentos de conveniência, a marca conseguiu posicionar seu SUV médio com um preço de SUV compacto.
O preço sugerido para o Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026 é de R$ 169.000. Este valor o coloca na mesma faixa de preço de versões topo de linha de modelos como o Hyundai Creta, o VW T-Cross e o Chevrolet Tracker.
O coração 1.5 turbo: desempenho e consumo na prática

O motor do Eclipse Cross é um 1.5 turbo de quatro cilindros, movido apenas a gasolina, que entrega 165 cavalos de potência e 25,5 kgf.m de torque. Ele trabalha em conjunto com um câmbio automático do tipo CVT, que simula oito marchas.
O desempenho é adequado para a proposta do carro. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos e atinge a velocidade máxima de 195 km/h. Segundo dados do INMETRO, o consumo é de 10,3 km/l na cidade e 11,3 km/l na estrada.
A grande novidade de 2026: a nova central multimídia
A principal atualização do Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026 é sua nova central multimídia. O modelo agora vem com uma tela de 10,25 polegadas, que oferece espelhamento sem fio para Apple CarPlay e Android Auto, um recurso que moderniza o interior e melhora a conectividade.
As versões mais caras do Eclipse Cross recebem uma tela ainda maior, de 12,3 polegadas, e um mapa de navegação offline.
Conforto e espaço: os pontos fortes que o destacam na categoria
Dois pontos fortes do Eclipse Cross são o conforto e o espaço interno. Ele possui suspensão traseira independente do tipo multibraço, uma arquitetura mais sofisticada que a da maioria de seus concorrentes e que garante mais estabilidade e conforto ao rodar.
O porta-malas tem capacidade para 473 litros, e o banco traseiro possui ajuste de inclinação do encosto, o que aumenta o conforto para os passageiros em viagens longas.
Os sacrifícios pelo preço: o que a versão Rush não tem?
Para chegar ao preço competitivo de R$ 169.000, a Mitsubishi precisou fazer algumas concessões na lista de equipamentos da versão Rush.
- Não possui chave presencial (a partida é na chave).
- Não tem freio de estacionamento eletrônico (é por alavanca).
- Não tem faróis com acendimento automático nem limpador de para-brisa automático.
- Não possui os sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS), como frenagem autônoma de emergência e piloto automático adaptativo, que estão presentes nas versões mais caras.
Para quem vale a pena o Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026?

O Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026 é a escolha ideal para o consumidor que valoriza o espaço interno, o conforto ao rodar e a confiabilidade mecânica de um SUV médio, mas não faz questão de uma lista recheada de tecnologias e itens de conveniência.
Ele oferece a robustez e o porte de um carro de categoria superior, com o preço de um SUV compacto bem equipado. É, sem dúvida, uma das opções mais interessantes em termos de custo-benefício no mercado brasileiro.
E você, o que acha do Mitsubishi Eclipse Cross Rush 2026? Acredita que o conforto e o espaço compensam a lista de equipamentos mais enxuta? Deixe sua opinião nos comentários.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS