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Quase 90% das prefeituras mineiras operam com baixa efetividade, mostra IEGM

Dados do Índice de Efetividade da Gestão Municipal revelam gargalos em planejamento e tecnologia. Entre os 751 municípios avaliados, nenhum obteve classificação máxima.

A maioria das prefeituras mineiras ainda enfrenta baixos níveis de eficiência na gestão pública.

Segundo os dados do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) mais recentes, 89,9% das administrações municipais de Minas Gerais foram classificadas com nota C, o que representa um nível insatisfatório de efetividade na avaliação do desempenho institucional.

Entre os 751 municípios avaliados, nenhum obteve classificação máxima (nota A) e apenas 0,3% alcançaram nota B, o que reforça a urgência de avanços estruturais, sobretudo na adoção de tecnologia e na capacidade de definir metas e avaliar resultados.

O relatório evidencia que áreas como meio ambiente, saúde e educação continuam com desempenho abaixo do ideal, mas os gargalos mais críticos aparecem nos indicadores de planejamento e tecnologia.

No índice de planejamento (i-Plan), 88,4% das prefeituras foram avaliadas com nota C. Já em tecnologia da informação (i-GovTI), 84% receberam a mesma classificação. Apenas 0,3% atingiram a nota máxima A nesse indicador.

Essa ausência de dados estruturados não afeta apenas o planejamento: compromete a qualidade da entrega, a alocação de recursos, a transparência com a população e a capacidade de resposta da máquina pública.

“Você confiaria em uma empresa que não sabe o que entrega? Por que confiamos em prefeituras que operam no escuro, sem tecnologia, sem dados estruturados?”, questiona Marco Antonio Zanatta, CEO da Aprova.

Segundo o Ministério da Gestão, mais de 74% dos serviços públicos federais já são digitais, gerando uma economia anual de R$ 4 bilhões.

Apesar dos avanços em nível federal, as prefeituras mineiras seguem desconectadas dessa transformação digital. Com mais de 8 em cada 10 municípios operando com nota C em tecnologia, o cenário exige novas ferramentas de diagnóstico e ação.

“É comum ver gestões que investem pesado em um setor, mas não sabem medir se aquilo realmente gerou melhoria. A falta de tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas”, complementa Marco.

Diante desse cenário, uma ferramenta gratuita tem sido usada como ponto de partida por diversas prefeituras para avaliar a eficiência de suas áreas internas e estruturar ações de melhoria.

A planilha desenvolvida por especialistas em gestão pública permite mensurar de forma prática e replicável o desempenho de setores como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Infraestrutura.

Baixe gratuitamente a Planilha de Eficiência da Gestão Pública.

Ela serve como ponto de partida para diagnósticos, planejamento estratégico, prestação de contas ou revisão de políticas públicas. O resultado é um diagnóstico simples que ajuda a visualizar onde estão os gargalos da gestão municipal.

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