×

Fé, emoção e história no encerramento do 239º Jubileu do Senhor Bom Jesus do Bacalhau

Entre o som dos sinos, o aroma das flores e o murmúrio das orações, o distrito do Bacalhau, em Piranga, vive nesta sexta-feira (15) o ponto alto de uma devoção que atravessa gerações. O 239º Jubileu do Senhor Bom Jesus do Bacalhau, uma das festas religiosas mais antigas de Minas e do Brasil, encerra-se hoje, reunindo romeiros vindos de diversas cidades para agradecer, pedir e celebrar a fé.

Desde as primeiras horas da manhã, o santuário recebe peregrinos que, com passos firmes ou emocionados, sobem o caminho em direção ao altar. A programação de encerramento é intensa e marcada por missas que unem comunidades e pastorais. Às 7h, a celebração é conduzida pelo padre Adailton Santiago, com participação da Pastoral da Saúde, da Sobriedade e da Renovação Carismática.

Às 9h, o padre Carlos Geovane preside a missa junto aos fiéis da Paróquia São Gonçalo do Amarante, de Catas Altas da Noruega, e da Pastoral da Comunicação, em um momento de comunhão entre diferentes paróquias. Já às 11h, é a vez do padre Mauro Lúcio, de Congonhas, conduzir a celebração com a participação da Dimensão Litúrgica, Leitores e Corais, enchendo o templo de vozes e melodias que ecoam no coração dos devotos.

O encerramento oficial acontece às 15h, em uma missa solene presidida por Dom Darci José Nicioli, arcebispo de Diamantina, com a participação do Conselho do Santuário. Um momento de despedida, mas também de renovação, em que a fé do povo do Bacalhau se reafirma e se projeta para o próximo jubileu.

No fim do dia, o santuário voltará ao seu silêncio habitual, mas as promessas, as histórias e a devoção permanecerão vivas — porque o Jubileu do Senhor Bom Jesus do Bacalhau não é apenas um evento: é herança, é identidade e é fé que não se apaga.

Receba Notícias Em Seu Celular

Quero receber notícias no whatsapp