Na noite de 7 para 8 de setembro de 2025, o céu será palco de um dos eventos astronômicos mais impressionantes do ano: um eclipse lunar total com 82 minutos de duração. Durante esse período, a Lua ficará completamente encoberta pela sombra da Terra, ganhando a coloração avermelhada que caracteriza a famosa “Lua de Sangue”.
Será o eclipse lunar total mais longo de 2025 e um dos mais marcantes da década, segundo especialistas.
O fenômeno poderá ser visto em diversos pontos do planeta, mas algumas regiões terão uma visão privilegiada. Países da Europa, África, leste da Austrália e Nova Zelândia conseguirão acompanhar toda a transição, desde a entrada da Lua na sombra da Terra até o auge da coloração vermelha.
No Brasil, infelizmente, o eclipse não será visível a olho nu. Porém, será possível acompanhá-lo por transmissões ao vivo no YouTube e em outras plataformas digitais, garantindo que ninguém perca o espetáculo.
Os horários do fenômeno
De acordo com o site especializado Space.com, o eclipse terá início às 15h28 GMT (12h28 de Brasília) e se estenderá até 20h55 GMT (17h55 de Brasília). A fase mais aguardada, em que a Lua estará tingida de vermelho, ocorrerá entre 17h30 e 18h52 GMT (14h30 e 15h52 de Brasília).
Ou seja, em pouco mais de uma hora, o mundo poderá observar a Lua em sua versão mais dramática e poética.
Um espetáculo sem riscos
Diferente dos eclipses solares, o fenômeno pode ser visto sem qualquer proteção especial para os olhos. Binóculos e telescópios podem ajudar a ampliar a experiência, mas não são necessários. Basta céu limpo e disposição para acompanhar o evento.
Astrônomos destacam que eclipses com tons de vermelho tão intensos são relativamente raros, o que torna a ocasião ainda mais especial para quem gosta de observar o céu.
Além da beleza, o eclipse lunar é um lembrete do quanto somos parte de algo maior: um espetáculo cósmico compartilhado por todo o planeta, sem fronteiras. É também uma oportunidade de aproximação com a ciência e a natureza, já que não exige deslocamentos ou equipamentos caros.
FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO