Minas Gerais, 18 de agosto de 2025 – O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o Governo de Minas e instituições de Justiça, deu início a uma nova fase dos estudos de risco ambiental e à saúde, desta vez com ênfase no rio Paraopeba, afetado pelos rejeitos do rompimento da barragem de Brumadinho.
O objetivo desta etapa é mapear e avaliar os impactos dos rejeitos na qualidade da água, nos ecossistemas aquáticos e na saúde das comunidades que dependem do rio Paraopeba. A iniciativa faz parte do Acordo Judicial de Reparação, que visa reparar os danos causados pelo desastre e promover a recuperação socioambiental da região.
Entre as ações previstas estão a coleta de dados sobre a presença de metais pesados e contaminantes, o monitoramento contínuo da qualidade da água e estudos sobre os efeitos à saúde das populações ribeirinhas. Com base nos resultados, serão definidas estratégias para mitigar riscos e apoiar a recuperação da bacia do rio Paraopeba.
O MPMG reforça que essa iniciativa busca alinhar medidas técnicas e jurídicas, garantindo que os danos ambientais e à saúde sejam tratados com rigor e responsabilidade, fortalecendo a proteção do meio ambiente e das pessoas que vivem ao longo do rio.
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