Em muitas cidades, o calendário de 2025 trouxe um dilema: com o 7 de setembro caindo em um domingo, prefeitos e diretores de escolas decidiram abrir mão do tradicional desfile cívico-militar. Mas em Conselheiro Lafaiete, a história seguiu outro rumo.
Os ensaios das fanfarras já ecoam pelos bairros, rompendo a rotina da cidade e despertando memórias de gerações. O batuque dos tambores, o sopro dos metais e o compasso firme dos passos anunciaram a boa notícia: Lafaiete vai, sim, celebrar a Independência do Brasil como sempre fez, de forma grandiosa e com a participação de sua gente.
Nas escolas, o entusiasmo dos alunos é contagiante. Crianças e adolescentes ensaiam movimentos com orgulho, como quem entende que o desfile vai além do uniforme alinhado: é um ato de pertencimento, uma forma de dizer “nós estamos aqui” diante da comunidade. Nas entidades e instituições, o mesmo sentimento: o desejo coletivo de não deixar que a chama da tradição se apague.
O 7 de setembro em Lafaiete nunca foi apenas um evento no calendário — é um encontro de gerações, uma celebração da identidade da cidade. É o momento em que a população ocupa as ruas, aplaude, vibra e se emociona. É quando pais, avós e filhos se reconhecem no compasso das fanfarras e nos estandartes erguidos.
Neste ano, mais do que nunca, o desfile será um gesto de resistência cultural, reafirmando que tradição não se negocia, se vive. E Lafaiete está pronta para viver mais um capítulo dessa história que pulsa forte no coração de sua gente.